sábado, 29 de junho de 2013

VIII CONNEPI: últimos dias!

Alguém já passou por isso?
Se não houver nenhum adiamento (provavelmente teremos um), estamos nos últimos dias para submissão de trabalho para o CONNEPI 2013.

Submissão de trabalho

VIII CONNEPI – 1ª Chamada Científica

A Comissão Científica, em nome da Comissão Organizadora, convida os membros da comunidade científica e de inovação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além de pesquisadores das demais instituições, a inscreverem trabalhos para a programação científica do VIII CONNEPI – Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação.

O Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação almeja a troca de experiências e resultados de projetos entre professores, pesquisadores e estudantes da Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e áreas afins, que pertençam a instituições de ensino e de pesquisa, empresas e indústrias, além de profissionais autônomos, que buscam nessa troca de experiências, ideias e soluções para o desenvolvimento tecnológico e industrial do país.

Os trabalhos voltados para a temática do evento, “Pesquisa e Inovação para o Desenvolvimento do Brasil”, ou relacionados à educação profissional tecnológica serão avaliados pelo Comitê Científico e, destes, selecionados 400 trabalhos para apresentação oral e aproximadamente 2.000 trabalhos para apresentação na forma de pôster.

A seguir, encontra-se o cronograma de submissão e avaliação das propostas [atualizado]:

Período se submissão 01/06 a 26/07/2013
Período de avaliação Até 25/08/2013
Divulgação da relação preliminar de trabalhos aprovados A partir de 26/08/2013
Envio da versão final para publicação Após 15 dias da divulgação da relação dos trabalhos aprovados
Divulgação definitiva da relação dos trabalhos aprovados nas categorias pôster ou apresentação oral A partir de 23/09/2013

Na oportunidade, convidamos a comunidade científica para compor o novo banco de avaliadores (revisores) do VIII CONNEPI, até 01 de julho, por meio de cadastro no sistema eletrônico de submissão do evento.


Na oportunidade, convidamos a comunidade científica para compor o novo banco de avaliadores (revisores) do VIII CONNEPI, até 01 de julho, por meio de cadastro no sistema eletrônico de submissão do evento.

Mais informações aqui.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Espanha x Itália: manifestação fora da arena

Concentração inicial em frente à UECE, por volta das 10h.
Ontem foi mais um dia com manifestação. A concentração se iniciou em frente à UECE das 10h ao meio dia, muitos chegaram caminhando desde o Terminal da Parangaba. A caminhada começou por volta das 12h e 20 minutos. No início foi pacífica, com a participação de muitos jovens, estudantes, pessoas ligadas às comunidades sociais, professores. Durante a caminhada da UECE até próximo à barreira formada por policiais foram feitos convites de "vem para rua você também", sem nenhuma violência e com o apoio das pessoas que estavam pelo caminho.

Depois da chegada à barreira policial, o grupo ficou concentrado e a situação começou a ficar tensa, mas não houve nenhum problema até às 13h. Nitidamente, alguns estavam lá preparados para brigar com a polícia e esperavam apenas uma oportunidade de começar a fazer confusão. Nessa hora, voltamos para casa e não participamos dos conflitos.

Para um notícia mais detalhada: O Povo.

Algumas fotos:
Por volta das 11h, aguardando o início do protesto.
Muitos jovens presentes.
Início da caminhada sob Sol muito forte.
Formando uma longa fila para caminhada.
Andando pela Av. Dedé Brasil.
Próximo ao Castelão
Bem próximo à barreira policial, ainda sem violência mas começando a ficar confuso.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Evasão e fracasso escolar: refletindo um pouco sobre o XXXVI Encontro Pedagógico do IFCE


O Encontro Pedagógico do Campus de Fortaleza de 2013 ocorreu nos dias 24 e 25 de junho e contou com a participação de uns 50% dos professores (observação pessoal e sujeita a erro) e alguns poucos "heróis" que ficaram quase até as 20 h da terça-feira. O público (professores) deveria ter sido maior, essa talvez tenha sido a única nota negativa desse evento.

Podemos resumir esse encontro em duas palavras: útil e oportuno. Útil porque o tema abordado é altamente relevante: evasão e fracasso escolar. Oportuno porque sempre é tempo de reagir a um problema que, no final das contas, prejudica toda a sociedade.

O fracasso escolar é, basicamente a não progressão dentro do sistema de ensino, as reprovações que atrasam os estudos e podem, eventualmente, levar à evasão escolar e, certamente, a uma baixa estima por parte do educando. Por conta desse fracasso escolar, somente um percentual muito pequeno de estudantes consegue concluir os estudos dentro do ciclo previsto, a maior parte fica retida por um, dois ou vários semestres. Nas engenharias o percentual daqueles que conseguem concluir dentro dos dez semestres gira em torno de uns 20%, nos cursos técnicos integrados é algo próximo a 40%, e nos cursos tecnológicos (noturnos) não chega a 10%. Esses números estão muito distantes do que é exigido pelo governo e que será cobrado em breve.

A evasão escolar é caracterizada pelo abandono dos estudos. No caso do IFCE, se o estudante de ensino superior for reprovado por falta (logo, é necessário que o professor faça chamada dos alunos) em todas as disciplinas em que estava matriculado, ao final do semestre ele é considerado "evadido" no Sistema Acadêmico. Sendo necessário, caso ele queira voltar a estudar, um pedido formal de reingresso. Os números do IFCE em relação à evasão também não são bons, a menor evasão é verificada nos cursos técnicos integrados.

Existem muitos fatores que influenciam o fracasso escolar e a evasão. Alguns deles são internos (cursos com projetos pedagógicos pouco atraentes, professores "problemáticos", falta de sintonia entre o curso e o mercado de trabalho, greves) que podem e devem serem enfrentados pela direção, pedagogos e professores. Outros fatores são externos (problemas familiares e financeiros do estudante, distância entre a casa e a escola, falta de uma base acadêmica mais firme) e são mais difíceis de abordar. Durante o Encontro Pedagógico todos esses fatores foram discutidos e algumas estratégias começam (tardiamente, é verdade) a serem pensadas. Acredito que a participação dos Centros Acadêmicos e grêmios, dos estudantes mais comprometidos com os próprios cursos é uma força que pode vir a somar na luta contra o fracasso escolar e a evasão, seja no nível médio, seja no nível superior.

Nessa área, os indicadores do Brasil, para variar, estão entre os piores da América. Perdemos para Uruguai e Argentina, vencer no futebol é fácil (e, na verdade, pouco importante). Um ponto positivo é que nossos dirigentes do IFCE e muitos professores estão cientes que esse problema existe e é muito grave.

Eu poderia escrever muito mais sobre esse assunto, mas vou me limitar a citar algumas fontes para quem desejar aprofundar o tema:

domingo, 23 de junho de 2013

Aulas no IFCE - início de 2013.1


As aulas do semestre 2013.1 (isso mesmo, somente agora o ano letivo de 2013 vai começar), no Campus Fortaleza, começam oficialmente dia 26 de junho 01 de julho, quarta-feira. segunda-feira. Nos dias 24 e 25 teremos um encontro pedagógico. O semestre vai até o dia 07 de novembro.

Solicitações de ajuste de matrícula, aproveitamentos, trancamento de componente curricular, reabertura, validações já podem ser solicitados. Depois do dia 30 de agosto, nada disso pode ser solicitado. Se for trancar alguma disciplina (alunos dos cursos superiores), converse com o coordenador antes. Para saber mais sobre esses procedimentos burocráticos consulte o ROD*.

Lembrando: o IFCE não são "apenas" aulas, temos atividades de pesquisa e de extensão. As aulas são importantes, são o nosso " feijão com arroz", mas temos muito mais que isso. Saia um pouco da sua região de conforto e aproveite mais! Com a participação (e cobrança) dos estudantes, seremos "forçados" a produzir mais e melhor. Aulas de boa qualidade são importantes? Claro que são, mas podemos mais que isso.

Para todos, bom início de semestre!

* O Regulamento de Organização Didática (ROD) do Instituto Federal do Ceará, aprovado pelo Conselho Superior da Instituição, tem o objetivo de tornar homogêneas as atividades acadêmicas em todos os campi e auxiliar o funcionamento da administração institucional.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Voltando a Fortaleza, dizendo até logo a Curitiba

"Tchau" Curitiba.
Aproveitando que o inverno acabou de chegar oficialmente, volto para casa! Curitiba não é uma cidade "perfeita", tem os mesmos problemas de Fortaleza (ruas alagadas quando chove - e hoje choveu forte, mendigos (poucos), assaltos (não muitos), etc), mas em um volume muito menor, a sensação de segurança é muito maior. Segunda-feira, de volta ao trabalho!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sendo um pouco politicamente incorreto


Ontem (terça-feira) devolvi um livro na Biblioteca Pública do Paraná (sim, já tenho a carteirinha da biblioteca, onde eu também jogo xadrez) e peguei o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia de Luiz F. Pondé (Lattes dele aqui e uma biografia aqui). Terminei de ler o livro hoje no início da noite, leitura fácil, frio e dia chuvoso ajudaram (estou em Curitiba). Nem o jogo Brasil x México atrapalhou a leitura, quando acontecia alguma coisa boa no campo, eu fazia uma pausa na leitura (será isso algo politicamente incorreto de dizer?) e depois voltava ao livro.

A tônica da leitura é a ironia e, contrariando a minha expectativa inicial, o livro não é uma "introdução" à filosofia.  São vários ensaios curtos que tratam de combater o PC - politicamente correto. Ao longo do texto, claro, aparecem vários filósofos e alguns escritores bem conhecidos, alguns apontados como os pais do PC. Ironicamente, acabei me reconhecendo como uma "vítima" do PC, embora eu ache que mudar o meu "estilo" ou "comportamento" seja uma coisa pouco provável de acontecer.

O livro é cheio de frases de efeito, obviamente nem um pouco PC, mas fazem pensar um pouco (embora o autor garanta que eu não tenha essa capacidade desenvolvida). Ou ver com lentes menos rosadas a realidade humana. Então, vejamos alguns dos títulos desses ensaios e frases.

Introdução
O futuro do mundo é ser brega. Isso é um fato, apesar de ser um pecado mortal afirmá-lo.
Uma mentira moral é sempre uma hipocrisia.

Contra a covardia
A sensibilidade democrática odeia esta verdade: os homens não são iguais, e os poucos melhores sempre carregam a humanidade nas costas.
O politicamente correto hoje é muito amplo como fenômeno, mas sempre é autoritário na sua essência, porque supõe estar salvando o mundo.

Alguns poucos homens são melhores do que a maioria
Outra coisa que o politicamente correto detesta numa posição como a maquiaveliana é seu desprezo por qualquer forma de idealização do ser humano.
Ao buscar destruir as "injustiças sociais", o mundo descrito por Rand [Ayn Rand] destrói a produtividade, fonte de toda a vida, paralisando o mundo.

A mediocridade anda em bando, e a democracia ama os medíocres
O "povo" é sempre opressor, Rousseau e Marx são dois mentirosos. Mesmo na Bíblia, quando os profetas de Israel criticavam os poderosos, também criticavam o "povo", que nunca foi herói de nada.
O politicamente correto é um caso clássico de censura à liberdade de pensamento, por isso, sob ele, o pensamento público fica pobre e repetitivo, por isso medíocre e covarde.
Daí que, no lugar do conhecimento, a democracia criou a opinião pública.


O mundo do intelecto é uma moradia que tem muitas casas, e quase todas tomadas por canalhas

Sou professor e gosto de dar aula, coisa rara na área. Na maioria dos casos, professores de universidade (ou não) são pessoas que, além de não gostar dos alunos, têm uma inteligência mediana e foram, quando jovens, alunos medíocres, que fizeram ciências humanas porque sempre foi fácil entrar na faculdade em cursos de ciências humanas.
Não apenas as universidades, mas também a mídia é povoada por pessoas que afirmam o que a maioria quer ouvir, porque isso garante adesões e reduz riscos de confronto.
E muitas outras ... 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Aprofundando a postagem "Hora da matrícula: algumas dicas"

Manifestantes ocupando as ruas de Curitiba ontem (segunda-feira) a noite.
Nesses tempos de protestos, manifestação dos 100 mil (uns 10 mil em Curitiba, ontem), múltiplas reivindicações por uma melhor qualidade do serviço público prestado à sociedade, um estudante me alertou que a postagem anterior não resolvia problema algum. O que Daniel Cavalcante escreveu? Vamos ver:

Ótimo post, professor Francisco Aquino! Só discordo no ponto em que o post me parece, de uma certa forma, conformista, incentivando o aluno apenas a "desviar" dos problemas, encontrando soluções alternativas, e mascarando o verdadeiro problema. Acredito que uma instituição com o nome e respaldo que tem o IFCE tem que ter docentes que representem bem a instituição e que contribuam de maneira efetiva para com a formação dos alunos. Pagamos impostos e estudamos bastante para adentrar o curso, e o mínimo a que temos direito é a educação de qualidade. Não fazemos um curso EaD, e sim presencial. Precisamos de aulas, teóricas e práticas, não de qualquer jeito, mas de qualidade! Precisamos valorizar o feedback dos discentes como forma de melhorar cada vez mais o ensino. Se o professor é realmente um educador, ele receberá os feebacks e tentará melhorar. Se ele se acha no topo e acima do aluno, considerando que seus feedbacks não têm importância, considero que ele não é digno de ali estar e deve ser substituído sim. Somos um curso de nota 5 no MEC e temos que fazer jus a isso!

De fato, ele tem razão! Mas, como eu sei como funcionam as coisas no setor público, como é o ritmo de contratação de novos professores, o que pode (ou não pode) ser feito com um professor que não cumpre as suas funções adequadamente, a demora entre o pedido de um novo equipamento até a sua instalação em um laboratório, o tempo que leva para a compra de livros novos para biblioteca, etc, etc, etc, então sou obrigado a manter o tom "conformista". Claro, isso - ser conformista -, a longo prazo só vai piorar a situação.  Então, o que fazer?

A primeira coisa é justamente essa: tomar consciência que as coisas podem e devem ser melhores, quais os principais problemas, identificar os piores entraves.  E que um conceito "5" não significa que somos "perfeitos".

O segundo ponto é encontrar formas efetivas de lutar pelas melhorias, consolidar o que é bom, saber como corrigir os erros. Como grande parte disso envolve lidar pessoas, então tudo isso pode ser desgastante, cheios de detalhes e, talvez, concessões, podendo levar muito tempo. Isso exige uma grande força de vontade daqueles que estão à frente da gestão e uma "cobrança" contínua por parte dos alunos. Se os alunos estiverem bem representados por um centro acadêmico forte, essa cobrança pode render bons frutos em pouco tempo - vários semestres ...

Uma coisa que temos pouco e que poderia ser mais estimulada seria a formação de professores com mais didática e conceitos pedagógicos "práticos". Nenhum engenheiro nasce "educador". Não temos uma formação pedagógica adequada. Depois de vários anos de prática, erros e acertos, alguns conseguem mais ou menos atingir esse nível. Esse caminho poderia ser mais rápido e menos penoso, principalmente para os alunos.

Com isso tudo, "naturalmente", a qualidade do ensino vai melhorar, teremos mais aulas de laboratório, as reclamações por parte dos alunos devem diminuir, e, possivelmente, a empregabilidade aumentar com o tempo. E o conceito "5" vai ser mais representativo.

Mesmo assim, sendo talvez um pouco pessimista, um cenário ideal "nunca" vai se materializar. Temos vários problemas que são externos aos IFs (e Universidades, Escolas), por exemplo: a não formação de bons professores (os salários ainda são baixos).  E problemas "internos": a estabilidade no emprego tende a fazer com que o profissional (não só no caso de professores) se acomode e passe a trabalhar em uma região de conforto que não traz nenhum benefício a quem depende de sua atuação [acho que estou colocando a mão em um vespeiro], obviamente, existem muitas exceções [diminuindo o número de vespas ... ].

Em resumo, ficar calado não adianta muita coisa. Ser um estudante que só vai à aula e acha bom quando o professor falta também não ajuda muito. Brigar de qualquer jeito só vai trazer mais complicações. Saber negociar soluções, propor novas ideias e alternativas é o único caminho, seja dentro de uma escola seja nas ruas. E para isso o diálogo e paciência são ferramentas fundamentais.

Como réplica ao texto acima, Daniel escreveu:

Verdade, professor. Mediocridade é algo que me revolta, especialmente quando se trata de algo relacionado a educação. Talvez porque eu também seja professor e pretenda futuramente atuar como professor acadêmico, e por acreditar que, para ensinar, é necessário ter profundo gosto pela profissão, uma vez que vc vai estar lidando diretamente com pessoas e com a construção da base de uma sociedade, estando diariamente exposto. Talvez por eu acreditar que o fato de não termos uma formação pedagógica como engenheiros ou whatever e não deva ser usado como pretexto para falta de formação; quando se busca algo cujas bases não se tem, o primeiro passo é focar tal aquisição - não ter feito formação em pedagogia não me impediu de estudar grandes filósofos e educadores humanistas como Freinet, Vygotskyy, Piaget, Dewey e nossos digníssimos Paulo Freire e Ruben Alves, e tentar trazer o melhor de suas ideias para as aulas. A quem quer realmente evoluir em sua profissão, o mínimo que se espera é um pouco de flexibilidade analítica e receptividade de feedbacks. E olha que até aqui só estamos falando, basicamente, de didática e interação com o aluno. Outros critérios como pontualidade e assiduidade não exigem nenhum preparo pedagógico, mas apenas bom senso e respeito para com o próximo!

O que é inaceitável é ouvir alguns professores comentando, na própria gerência, entre si sobre como não prepara(ra)m aulas e como pouco se importam com isso; ignorarem a opinião dos alunos e, muitas vezes, tirarem sarro dela; verem a educação de maneira verticalizada, como se estivessem em um nível hierárquico superior, onde o aluno deve ser submisso à autoridade e arbitrariedade do professor, enquanto, na verdade, o professor é um prestador de serviços, onde os consumidores são os alunos; é chegar a uma aula pontualmente e ter que esperar 10, 20, às vezes 50 minutos pelo professor, que, algumas vezes, sequer se desculpa pelo atraso; é pegar ônibus e enfrentar hora em terminais para assistir a uma aula e, chegando lá, o professor não comparecer, muitas vezes sequer comunicando à turma; e tantas outras não conformidades que acontecem diariamente, por alguns "gatos pingados" que só denigrem o nome de nossa Instituição.

E minha resposta mais curta:

Daniel, novamente seu comentário merecia uma resposta mais destalhada. Sendo bem econômico: a grande maioria dos nossos professores (engenheiros ou não) poderia se esforçar um pouco mais para darem melhores aulas, não lhes faltam capacidade técnica, talvez falte uma maior cobrança (tanto dos seus "superiores" quando dos alunos) e um pouco mais de profissionalismo. As vezes, o ensino deixa de ser prioridade.

sábado, 15 de junho de 2013

Hora da matrícula: algumas dicas


Talvez seja mania de quem já passou dos quarenta: dar conselhos a quem nem pediu. E talvez sejam conselhos até desgastados e velhos, mesmo assim acho que vale a pena e o momento é esse (período de matrícula no IFCE). Em todo caso, essa postagem foi motivada após a leitura de vários comentários que eu li no face.

Povo, não tem jeito, em qualquer curso vocês terão professores bons, alguns muito bons, outros nem tanto, uns com alguma didática, outros totalmente no estilo "te vira". A única recomendação que realmente funciona é: estude. Claro, você tem todo o direito de procurar pelos melhores professores, mesmo que para isso tenha que mudar os seus horários. As dicas dos alunos mais veteranos são válidas, mas não podem ser o único guia.

Alternativas para superar os obstáculos: existem livros, existe um monte de material bom na internet, vocês podem fazer um grupo de estudo. É importante ir para aulas? Sim! Nem que seja somente para saber qual o assunto e se tem ou não alguma prova ou trabalho com a data marcada.

Não force (muito) a barra: faça o número de disciplinas que você consegue levar. Para quê se matricular em 6 ou 7 e levar bomba em duas ou três? É melhor cursar "só" quatro. As notas agradecem. Você tem que ter tempo livre para estudar, se estiver trabalhando ou fazendo estágio, então tem que moderar ainda mais a carga de disciplinas.

No mais, boa sorte e, como diria um fã de uma famosa serie de cinema, que força esteja com vocês!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Um pouco de cultura: Museu Oscar Niemeyer

"Museu do Olho", alguma dúvida?
Para os íntimos MON, ou melhor, "Museu do Olho" (link para informações e programação aqui). Localizado na rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico, Curitiba, é um museu com uma excelente infra-estrutura e muita arte para ver e sentir. Para quem desejar visitar é bom reservar pelo menos duas horas livres. O valor do ingresso é de R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia. Professor paga meia-entrada.

Hoje, o que mais me chamou a atenção foi a exposição A Magia de Escher. Escher (1898 - 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelos desenhos espelhados e construções "impossíveis". Além das gravuras e instalações, também estava sendo exibido um documentário sobre a vida de Escher e um filme 3D bem interessante mostrando alguns dos trabalhos dele.

Fotos

Anjos e demônios. Parece um fractal. 
Várias vistas simultâneas.
Várias escadas ...
Para onde vai a formiguinha?

Na Casa de Escher, Cath imitando uma famosa gravura.
Uma mão que desenha uma mão ... 
Brincando com uma das criações de Escher.
Xadrez! Agora sou um pouco mais fã desse cara!
Claro que ainda tinha muito mais coisa para ver e fotografar, mas vai ficar para outra postagem!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mais férias: Joinville


Ontem (terça-feira) passamos o dia em Joinville, foi um dia bem movimentado. Com o apoio do meu amigo Volney conhecemos vários pontos importantes da maior cidade de Santa Catarina (para saber mais sobre Joinville, click aqui).

A viagem de Curitiba a Joinville demora cerca de duas horas de ônibus. A paisagem é bem bonita, verde, montanhosa e chuvosa durante todo o percurso, como mostra a foto abaixo.


Em Joinville fizemos um visita à UDESC e conhecemos um pouco dos laboratórios do curso de Engenharia Elétrica. Os alunos e professores foram bem solícitos e nos explicaram os projetos em andamento e/ou recém concluídos. Talvez seja até possível, no futuro próximo, fazer alguma parceria entre o nosso mestrado em Engenharia de Telecom do IFCE e o mestrado/doutorado (a primeira turma de doutorado vai começar agora) da UDESC. Abaixo, uma foto em frente ao Bloco E.

Eu e o Volney, ele foi muito legal e nos mostrou as várias instalações da Eng. Elétrica. Fiquei com uma pontinha de inveja: os gabinetes dos professores são "gigantes".
Mais algumas fotos da nossa visita:
Em frente à Escola do Teatro Bolshoi.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Jogando xadrez em Curitiba!

Na entrada do Biblioteca, segunda-feira de manhã.

Hoje deu certo passar o dia jogando xadrez na Biblioteca Pública do Paraná. Foram seis jogos pela manhã e mais sete partidas a tarde. O resultado me surpreendeu: 100% de aproveitamento! Bom, eu tive um pouco de sorte. Em pelo menos três jogos eu deveria ter perdido, mas um erro decisivo do meu oponente acabou virando o resultado. Em outros três jogos o empate seria um resultado mais justo, mas eu tive um pouco de sorte novamente. No final, foi um dia bem aproveitado.

Eu x senhor Fernando.

domingo, 9 de junho de 2013

Férias em Curitiba: carros antigos


Ontem, no domingo pela manhã, fizemos um passeio bem divertido pelo centro de Curitiba e acabamos visitando um exposição de carros antigos. A ideia era conhecer a Feira do Largo da Ordem, mas lá estavam também os carros antigos em perfeito estado de funcionamento, afinal eles vieram rodando sobre os próprios pneus.

Algumas fotos: 







quinta-feira, 6 de junho de 2013

Divulgando: Novos Editais para Bolsas de IC (IFCE)

Link para os editais aqui.
Foram divulgados mais dois editais para para candidatos a ORIENTADORES do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – PIBITI/CNPq e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC.

Em cada edital, o orientador poderá solicitar até duas bolsas. O orientador pode submeter dois projetos, um projeto para cada edital. O período de inscrição vai 10 a 24 de junho de 2013. O orientador deverá possuir vínculo institucional com o IFCE e deverá ter produção científica e/ou tecnológica recente.

Lembrando: PIBIC - bolsista de iniciação científica; PIBIT - bolsista de inovação tecnológica.

Link para os editais: ifce.edu.br/prpi/editais/

terça-feira, 4 de junho de 2013

Palestra: Blood Pulsation Imaging – a tool for study the cardiovascular system.

De um dos artigos recentes do prof. A. Kamshilin, fonte aqui.
Teremos nessa próxima quarta-feira, dia 5 de junho às 18h e 30 minutos, no miniauditório do IFCE - Campus Fortaleza - uma palestra do professor Alexei A. Kamshilin sobre processamento digital de imagens aplicado ao sistema cardiovascular.

Mais detalhes:

Prof. A. A. Kamshilin - University of Eastern Finland, Department of Applied Physics, P.O. Box 1627, FIN-70211, Kuopio, Finland.

Blood Pulsation Imaging – a tool for study the cardiovascular system.

Abstract: Development of noncontact and non-invasive techniques capable for measuring dynamic processes in cardiovascular system is very important both for biomedical research and clinical practice. In this presentation we discuss new advanced features of recently proposed system of blood pulsation imaging, BPI. The method is based on the photoplethysmographic imaging in the reflection mode. Hardware of the BPI system is very simple: it consists of few light-emitting diodes for subject illumination and conventional digital camera for video recording. In contrast with previous imaging systems we use new algorithm for video-data processing which allows two-dimensional mapping of blood pulsations of large subject’s areas after every cardiac cycle.

domingo, 2 de junho de 2013

Última semana do semestre (dicas)!


Obs: essa postagem foi escrita pensando nos alunos do IFCE - Campus Fortaleza - que ainda não conseguiram aprovação em todas as disciplinas do semestre 2012.2, ou seja, quase todos!

O primeiro ponto é: nem tudo está perdido. Mesmo que a sua situação seja "desesperadora", tente reunir forças e encarar com algum otimismo as provas finais. Lembre-se: é menos ruim ser reprovado por nota do que ser reprovado por falta! "Não é tudo igual"? Não, não é. Ser reprovado por falta significa falta de compromisso e pode até levar à "evasão", e aí você pode perder um semestre "extra".

Segundo ponto: fique de olho no Sistema Acadêmico. O lançamento de uma ou outra nota errada é muito comum, lembre-se: o seu professor pode ter lidar com mais de 100 alunos distribuídos em três ou mais turmas. Apenas 1% de lançamentos errados e você pode ser "sorteado" com uma nota "zero" que não é sua! Esses problemas podem ser corrigidos ao longo desta semana, não deixe para reclamar depois de encerrado o semestre, vai ser muito mais complicado localizar o professor durante as férias dele.

Terceiro ponto: guarde seus comprovantes! Comprovantes? Sim, as suas provas, trabalhos e cadernos com as anotações das aulas. Eles podem provar que você tirou tal e tal nota e mostrar que você estava fisicamente presente durante as aulas.

Mas, se tudo der errado e você não conseguir resolver alguma pendência nesta primeira semana de junho, ainda tem como resolver durante a primeira semana de aula do próximo semestre, época de reajuste de matrícula. E, por favor, não se esqueça de fazer a sua matrícula on-line.