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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Semana da Música de Fortaleza: alguns registros.

 

De 10 a 15 de junho de 2025 ocorreu a Semana da Música de Fortaleza (link aqui). O evento ocorreu na Estaca Dunas (dias 10 a 12, Av. Santos Dumont, 7553, Dunas) e na Estaca Fortaleza (dias 13 a 15, Rua Guilherme Moreira, 317, Bairro de Fátima). O evento foi aberto a todos e com entrada franca. 

Segue alguns registros desse evento:



 







segunda-feira, 9 de junho de 2025

Síndrome do vira-lata ("Mutt syndrome")


Síndrome do vira-lata

A expressão "síndrome do vira-lata" no Brasil refere-se a um sentimento de inferioridade cultural, social ou nacional, em que os brasileiros, ou parte da sociedade, tendem a desvalorizar o que é nacional em favor do que é estrangeiro, especialmente de países considerados mais desenvolvidos. O termo implica uma autopercepção de que o Brasil ou seus produtos, cultura e pessoas seriam intrinsecamente inferiores, levando a uma admiração exagerada por tudo que vem de fora, como se o estrangeiro fosse sempre melhor.

A expressão foi cunhada pelo escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues na década de 1950, em suas crônicas esportivas, especialmente após a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai, no episódio conhecido como "Maracanaço". Rodrigues usou o termo para descrever a mentalidade de autodepreciação que se manifestava na crença de que o Brasil não era capaz de competir em igualdade com outras nações, seja no futebol, na cultura ou em outros campos. Ele comparava essa atitude à de um "vira-lata", um cão sem raça definida, que, na metáfora, representa a falta de autoestima e orgulho nacional.

Por exemplo, a "síndrome do vira-lata" pode se manifestar na preferência por produtos importados, na supervalorização de culturas estrangeiras ou na ideia de que o Brasil nunca será capaz de alcançar o mesmo nível de desenvolvimento ou sofisticação de outros países. Essa mentalidade tem raízes históricas, como o colonialismo e a dependência econômica, que reforçaram a percepção de inferioridade em relação às potências globais.

Embora o termo tenha sido popularizado no contexto do futebol, ele é amplamente usado até hoje para criticar atitudes de menosprezo pelo que é brasileiro, seja na cultura, na política ou na economia. Por outro lado, há quem argumente que o conceito também pode ser usado para refletir sobre a necessidade de valorizar as conquistas nacionais e construir uma identidade mais confiante, sem cair em nacionalismos exacerbados. 

Mutt syndrome

The expression "vira-lata syndrome" in Brazil refers to a feeling of cultural, social, or national inferiority, where Brazilians, or part of society, tend to devalue what is national in favor of what is foreign, especially from countries considered more developed. The term implies a self-perception that Brazil or its products, culture, and people are inherently inferior, leading to an exaggerated admiration for everything that comes from abroad, as if the foreign were always better.

The expression was coined by writer and playwright Nelson Rodrigues in the 1950s, in his sports columns, particularly after Brazil's defeat in the 1950 World Cup to Uruguay, in the episode known as the "Maracanaço." Rodrigues used the term to describe the mindset of self-deprecation that manifested in the belief that Brazil was not capable of competing on equal terms with other nations, whether in football, culture, or other fields. He compared this attitude to that of a "vira-lata," a mixed-breed dog, which, in the metaphor, represents a lack of self-esteem and national pride.

For example, the "vira-lata syndrome" can manifest in the preference for imported products, the overvaluation of foreign cultures, or the idea that Brazil will never be able to reach the same level of development or sophistication as other countries. This mindset has historical roots, such as colonialism and economic dependence, which reinforced the perception of inferiority toward global powers.

Although the term was popularized in the context of football, it is widely used today to criticize attitudes of disdain for what is Brazilian, whether in culture, politics, or the economy. On the other hand, some argue that the concept can also be used to reflect on the need to value national achievements and build a more confident identity, without falling into excessive nationalism.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Divulgando: Campanha de Doação de Livros para o Projeto Viva Livro

 

Campanha de Doação de Livros para o Projeto Viva Livro
23/01/2025

Doe Conhecimento, Compartilhe Histórias: Participe do Projeto Viva Livro!

 

Você já parou para pensar no poder que um livro tem? Ele abre portas para novos mundos, transforma vidas e inspira o futuro. Agora, você tem a oportunidade de fazer parte dessa transformação!

 

O Projeto Viva Livro, iniciativa que une a comunidade do IFCE - Campus Fortaleza em prol da leitura, precisa da sua ajuda para crescer. Nossa biblioteca colaborativa já está pronta para receber vocês, mas ela só será completa com a sua contribuição.

 

Como você pode ajudar

Doe livros que você já leu, mas que podem inspirar outra pessoa! Livros didáticos, de literatura, biografias, poesia, ou qualquer gênero que promova o conhecimento e a imaginação são bem-vindos. Cada exemplar doado ajudará a construir um ciclo contínuo de aprendizado e troca entre os estudantes, professores e técnicos do campus.

 

Por que doar

Impacto direto: Sua doação pode ser o começo de um novo sonho ou uma descoberta para quem acessar o Viva Livro.

Sustentabilidade: Dar um novo propósito aos seus livros parados é uma forma de incentivar o consumo consciente.

Comunidade: Juntos, vamos fortalecer a união e o espírito de colaboração em nosso campus.

 

Onde doar

As doações podem ser entregues diretamente nas prateleiras do Viva Livro, no pátio central, ou na Biblioteca Waldyr Diogo de Siqueira.

 

Faça parte desse movimento!

Com sua contribuição, ajudaremos a espalhar o hábito da leitura e a promover o acesso ao conhecimento para todos. Vamos juntos fazer do Projeto Viva Livro um marco no nosso campus!

 

Transforme histórias, doe livros!

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Cem livros para ler


Sem dúvida alguma, existem muitos livros notáveis na literatura universal. É difícil criar uma lista com apenas cem livros. E no final, toda lista desse tipo é excludente e, de certa forma, injusta. No entanto, aqui vai uma seleção diversificada de obras antigas e modernas que muitos consideram importantes e que oferecem uma ampla visão sobre diferentes aspectos da experiência humana e da literatura.

"A Odisséia" - Homero
"A Ilíada" - Homero
"A Divina Comédia" - Dante Alighieri
"Dom Quixote" - Miguel de Cervantes
"Hamlet" - William Shakespeare
"Orgulho e Preconceito" - Jane Austen
"Crime e Castigo" - Fiódor Dostoiévski
"Os Irmãos Karamázov" - Fiódor Dostoiévski
"Cem Anos de Solidão" - Gabriel García Márquez
"1984" - George Orwell
"O Processo" - Franz Kafka
"O Apanhador no Campo de Centeio" - J.D. Salinger
"O Grande Gatsby" - F. Scott Fitzgerald
"Ulisses" - James Joyce
"O Senhor dos Anéis" - J.R.R. Tolkien
"O Hobbit" - J.R.R. Tolkien
"Guerra e Paz" - Lev Tolstói
"Anna Karenina" - Lev Tolstói
"Moby Dick" - Herman Melville
"Madame Bovary" - Gustave Flaubert
"As Vinhas da Ira" - John Steinbeck
"Paraíso Perdido" - John Milton
"Os Miseráveis" - Victor Hugo
"A Metamorfose" - Franz Kafka
"O Estrangeiro" - Albert Camus
"O Retrato de Dorian Gray" - Oscar Wilde
"As Aventuras de Huckleberry Finn" - Mark Twain
"O Pequeno Príncipe" - Antoine de Saint-Exupéry
"O Sol é para Todos" - Harper Lee
"Orgulho e Preconceito" - Jane Austen
"Os Sofrimentos do Jovem Werther" - Johann Wolfgang von Goethe
"O Processo" - Franz Kafka
"O Vermelho e o Negro" - Stendhal
"O Mestre e Margarida" - Mikhail Bulgakov
"A Peste" - Albert Camus
"Memórias Póstumas de Brás Cubas" - Machado de Assis
"O Conde de Monte Cristo" - Alexandre Dumas
"O Grande Sertão: Veredas" - João Guimarães Rosa
"Grande Esperança" - Charles Dickens
"O Amor nos Tempos do Cólera" - Gabriel García Márquez
"Crime e Castigo" - Fiódor Dostoiévski
"Os Irmãos Karamázov" - Fiódor Dostoiévski
"Os Sertões" - Euclides da Cunha
"Mrs. Dalloway" - Virginia Woolf
"A Insustentável Leveza do Ser" - Milan Kundera
"O Deus das Pequenas Coisas" - Arundhati Roy
"A Casa dos Espíritos" - Isabel Allende
"O Nome da Rosa" - Umberto Eco
"A Sangue Frio" - Truman Capote
"Vidas Secas" - Graciliano Ramos
"O Morro dos Ventos Uivantes" - Emily Brontë
"O Jogo da Amarelinha" - Julio Cortázar
"A Insustentável Leveza do Ser" - Milan Kundera
"Cem Anos de Solidão" - Gabriel García Márquez
"A Revolução dos Bichos" - George Orwell
"A Divina Comédia" - Dante Alighieri
"Cândido, ou o Otimismo" - Voltaire
"Os Versos Satânicos" - Salman Rushdie
"A Cor Púrpura" - Alice Walker
"O Conto da Aia" - Margaret Atwood
"As Crônicas de Nárnia" - C.S. Lewis
"O Nome da Rosa" - Umberto Eco
"Os Pilares da Terra" - Ken Follett
"O Perfume" - Patrick Süskind
"A Elegância do Ouriço" - Muriel Barbery
"O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" - C.S. Lewis
"O Lobo da Estepe" - Hermann Hesse
"O Homem Duplicado" - José Saramago
"Laranja Mecânica" - Anthony Burgess
"Matadouro 5" - Kurt Vonnegut
"O Médico e o Monstro" - Robert Louis Stevenson
"Maus" - Art Spiegelman
"A Menina que Roubava Livros" - Markus Zusak
"O Velho e o Mar" - Ernest Hemingway
"O Silmarillion" - J.R.R. Tolkien
"O Fim da Eternidade" - Isaac Asimov
"Os Despossuídos" - Ursula K. Le Guin
"O Poderoso Chefão" - Mario Puzo
"O Monte dos Vendavais" - Emily Brontë
"O Perfume" - Patrick Süskind
"Os Filhos da Meia-Noite" - Salman Rushdie
"O Apanhador no Campo de Centeio" - J.D. Salinger
"A Insustentável Leveza do Ser" - Milan Kundera
"O Dia do Chacal" - Frederick Forsyth
"O Sol é para Todos" - Harper Lee
"O Apanhador no Campo de Centeio" - J.D. Salinger
"Cem Anos de Solidão" - Gabriel García Márquez
"O Velho e o Mar" - Ernest Hemingway
"A Revolução dos Bichos" - George Orwell
"O Nome da Rosa" - Umberto Eco
"Guerra e Paz" - Lev Tolstói
"Anna Karenina" - Lev Tolstói
"Cem Anos de Solidão" - Gabriel García Márquez
"1984" - George Orwell
"O Processo" - Franz Kafka
"O Apanhador no Campo de Centeio" - J.D. Salinger
"Dom Quixote" - Miguel de Cervantes
"Crime e Castigo" - Fiódor Dostoiévski
"A Metamorfose" - Franz Kafka
"A Divina Comédia" - Dante Alighieri

Você incluiria outros livros ou autores? Uma lista semelhante a essa pode ser vista aqui. Outras postagens sobre esse tema aqui e aqui.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Literatura: algumas sugestões


Existem milhares (ou milhões?!) de escritores que deixaram uma mais obras importantes ao longo da história. Ler todos é uma tarefa impossível. Qualquer seleção de alguns desses autores ou livros é necessariamente incompleta, injusta e com forte viés cultural. No entanto, pensando apenas em literatura (deixando, por exemplo, a filosofia de lado), vou compartilhar com vocês uma breve lista de livros e autores que são frequentemente considerados indispensáveis e altamente influentes na literatura mundial:

  • "Dom Quixote" - Miguel de Cervantes: Este romance épico é considerado um dos marcos da literatura mundial e é frequentemente chamado de "o primeiro romance moderno". 
  • "Cem Anos de Solidão" - Gabriel García Márquez: Um dos maiores expoentes do realismo mágico, essa obra é um exemplo icônico da literatura latino-americana. 
  • "Crime e Castigo" - Fiódor Dostoiévski: Este clássico russo explora as profundezas da psique humana, proporcionando uma análise intensa dos temas de culpa e redenção. 
  • "Orgulho e Preconceito" - Jane Austen: Uma das obras mais famosas da literatura inglesa, este romance de Jane Austen é uma comédia de costumes que continua a encantar leitores ao redor do mundo. 
  • "Odisseia" - Homero: Um épico da Grécia Antiga que conta a jornada do herói Odisseu em sua volta para casa após a Guerra de Troia. 
  • "Romeu e Julieta" - William Shakespeare: Uma tragédia shakespeariana clássica que explora o poder do amor e do destino. 
  • "Guerra e Paz" - Lev Tolstói: Este épico russo aborda os efeitos da invasão de Napoleão na Rússia e as consequências na sociedade russa. 
  • "Moby Dick" - Herman Melville: Um romance que retrata a obsessão humana através da história do capitão Ahab e sua busca por uma baleia branca (na verdade um gigante cachalote branco). 
  • "1984" - George Orwell: Uma obra distópica que descreve um futuro totalitário, alertando sobre a perda da liberdade individual. 
  • "O Sol é para Todos" - Harper Lee: Um romance poderoso que lida com questões de preconceito racial e justiça social nos Estados Unidos. 

Esses são apenas alguns exemplos de livros e autores que tiveram um impacto significativo na literatura mundial e que muitos consideram leituras essenciais. No entanto, a riqueza da literatura é vasta, e há muitos outros livros e escritores importantes que enriquecem o cenário literário global. Você já leu alguns desses livros? Indicaria outros? E para não esquecer os autores nacionais, segue uma segunda lista, ainda mais curta (e talvez ainda mais injusta):

  1. "Dom Casmurro" - Machado de Assis: Publicado em 1899, é um dos romances mais conhecidos da literatura brasileira. A obra narra a história de Bentinho e Capitu, abordando temas como ciúme e dúvida.

  2. "Grande Sertão: Veredas" - Guimarães Rosa: Lançado em 1956, é um dos maiores clássicos da literatura brasileira moderna. O livro apresenta uma prosa inovadora e profunda, explorando o sertão e a cultura popular do Brasil.

  3. "Vidas Secas" - Graciliano Ramos: Publicado em 1938, é uma obra-prima do romance regionalista brasileiro. O livro retrata a luta pela sobrevivência de uma família de retirantes no sertão nordestino.

  4. "O Guarani" - José de Alencar: Escrito em 1857, é uma das obras mais importantes do movimento romântico no Brasil. A história apresenta o amor entre a índia Peri e a moça branca Ceci, abordando questões culturais e sociais.

  5. "Memórias Póstumas de Brás Cubas" - Machado de Assis: Publicado em 1881, é um dos principais romances realistas brasileiros. O livro é narrado pelo defunto-autor Brás Cubas e trata de temas como a ironia e a crítica social.

  6. "Macunaíma" - Mário de Andrade: Lançado em 1928, é uma obra fundamental do modernismo brasileiro. A narrativa segue as aventuras do herói indígena Macunaíma em busca do "muiraquitã".

  7. "Claro Enigma" - Carlos Drummond de Andrade: Publicado em 1951, é uma coletânea de poemas do consagrado poeta brasileiro, abrangendo temas diversos da vida cotidiana.

  8. "Quincas Borba" - Machado de Assis: Escrito em 1891, é outro importante romance do autor. A obra é uma continuação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e aborda a insanidade e a filosofia do "humanitismo".

  9. "Capitães da Areia" - Jorge Amado: Publicado em 1937, é um romance social sobre um grupo de jovens órfãos e desamparados em Salvador, na Bahia.

 Talvez eu tenha dado muita preferência ao velho Machado de Assis ... O que você acha?

terça-feira, 4 de julho de 2023

Um pouco da filosofia japonesa.

 

Os seguintes conceitos japoneses podem nos levar a uma vida mais plena e satisfatória. São eles:

  • Wabi-Sabi: é uma estética e filosofia japonesa que valoriza a beleza da imperfeição, simplicidade e transitoriedade. Ele reconhece a beleza nas coisas modestas, antigas, rústicas e imperfeitas. Wabi-sabi celebra a autenticidade e a aceitação da natureza mutável da vida. Encontre paz na imperfeição.
  • Kaizen: é um termo que significa "melhoria contínua". É uma filosofia de negócios e um método que visa alcançar melhorias incrementais em processos, produtos e serviços. O kaizen enfatiza a participação de todos os membros de uma organização na busca constante por melhorias, incentivando pequenas mudanças graduais em vez de grandes transformações abruptas. Podemos buscar melhorar todos os aspectos de nossa vida, mesmo que sejam melhorias incrementais.
  • Ikigai: é um conceito que se refere ao propósito e significado da vida. É uma combinação entre aquilo que amamos, no que somos bons, no que o mundo precisa e no que podemos ser remunerados. Ikigai representa a busca por uma vida equilibrada, significativa e gratificante, encontrando a interseção desses quatro elementos. O que lhe faz levantar todos os dias?
  • Oubaitori: a arte de não ficar se comparando com os outros é a filosofia oubaitori que é complementar ao ikigai. Uma forma de valorizar e acessar suas capacidades únicas. Afinal, ficar fazendo comparações não leva a lugar algum e é apenas um gasto de energia que poderia ser redirecionado para seus próprios talentos. Somos únicos, não existem duas pessoas exatamente iguais.
  • Gamã: é uma expressão japonesa que pode ser traduzida como "aceitar a situação com paciência e perseverança". Refere-se à capacidade de suportar dificuldades, desafios e adversidades sem queixas, mantendo a compostura e a resiliência diante das circunstâncias. Mantenha-se firme diante das adversidades.
  • Shikata ga nai: ou "não há outra opção" é um termo usado para expressar uma atitude de resignação diante de uma situação que está além do controle pessoal. É uma forma de aceitar a realidade e seguir em frente, mesmo que não seja possível mudar a situação.Não temos o controle de tudo, mas podemos ter controle sobre nossas reações.

Esses conceitos japoneses têm sido amplamente discutidos e adotados em diferentes contextos, tanto no Japão quanto internacionalmente, como fontes de inspiração e reflexão para alcançar uma vida mais equilibrada, encontrar beleza na imperfeição, promover melhorias graduais, buscar propósito e lidar com desafios e adversidades de forma resiliente.

Você já conhecia esses conceitos? Gostou? Diga aí nos comentários.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Semana da Música de Fortaleza - Entrada Franca



Foto de 2022. Apresentação do Coral da Estaca Fortaleza.

A VII Semana da Música de Fortaleza tem início nesta terça-feira, 13 de junho. O evento segue até sábado, 17, e inclui oficinas, mesa-redonda, aula de dança e apresentações musicais.

A programação é gratuita e acontece na Estaca Fortaleza: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, localizada no bairro de Fátima.

O evento surgiu em 2015 com apresentações de 8 corais e foi ganhando força na cena cultural da Cidade ao longo dos anos, reunindo 37 corais nesta edição.

"O propósito do evento é divulgar a arte, especialmente a da música, colocar nossos musicistas na vitrine, estimular o desenvolvimento artísticos nos participantes e promover futuras adesões dos participantes nas instituições de ensino de música, parceiras do evento", declara Paulo Alves, curador da Semana da Música.

Fonte e mais informações aqui. Site do evento aqui.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

O que é um paradoxo


É atribuída ao semilendário Epimênides de Creta (séc.VII a.C.) a seguinte declaração: "todos os cretenses são mentirosos". Entretanto, se Epimênides diz a verdade, ele mente, pois ele também é cretense; mas se mente, a proposição "todos os cretenses são mentirosos" não é verdadeira e, nesse caso, ele diz a verdade. Por conseguinte, todos os cretenses são efetivamente mentirosos e, nesse caso e Epimênides mente (e assim por diante, "ao infinito"). Esse é um dos mais famosos paradoxos do mundo antigo. 

Em uma pequena cidade existe apenas um barbeiro. Esse barbeiro faz a barba de todos os homens que não fazem as suas próprias barbas e de ninguém mais. Quem faz a barba desse barbeiro?! A resposta é paradoxal. 

Um exemplo mais divertido: o paradoxo temporal das viagens no tempo  das histórias de ficção científica. Quando o viajante do tempo vai para o passado, sua presença e ações podem perturbar a linha temporal e, na maioria das vezes, geram grandes mudanças no futuro e resultados logicamente impossíveis, ou seja, um paradoxo. Um exemplo mais concreto desse paradoxo: você viaja ao passado e evita que seus avós paternos se conheçam, evitando assim o nascimento do seu pai e o dele mesmo! Se ele não nascer, como poderia viajar ao passado?! O cinema adora brincar com esse tipo de paradoxo, alguns dos filmes antigos que usam esse tipo de paradoxo: Em Algum Lugar do Passado (1980), O Exterminador do Futuro (1984), De Volta Para o Futuro (1985), De Volta Para o Futuro 2 (1989), De Volta Para o Futuro 3 (1990), Timecop (1994), Efeito Borboleta (2004), entre vários outros.

Formalmente, um paradoxo pode ser definido como um pensamento ou argumento que, apesar de aparentemente correto, apresenta uma conclusão ou consequência contraditória, ou em oposição a determinadas verdades aceitas. Existem vários tipos de paradoxos, eles podem ser classificados em três classes: paradoxos verídicos, paradoxos falsídicos e antinomia (contradição entre leis). 


Em uma versão mais "gramatical", o paradoxo é visto como uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem. Portanto, não basta haver oposição na ideia expressa, os elementos contrastantes precisam também ser contraditórios. Um exemplo (com destaque para o paradoxo):

Copérnico é, talvez, o mais famoso desses relutantes heróis da história da ciência. (...) Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmológicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Copérnico era, sem dúvida, um revolucionário conservador. Trecho do livro “A dança do universo”, do físico brasileiro Marcelo Gleiser.

Nosso dia a dia está cheio de paradoxos.

Para saber mais aqui e aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Dica de leitura: 1984 de George Orwell

 Eric Arthur Blair (Motihari, Índia Britânica, 25 de junho de 1903 - Camden, Londres, Reino Unido, 21 de janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês, nascido na Índia Britânica. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético, um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico A Revolução dos Bichos, se revelou uma característica constante em sua obra. Foi um dos melhores contistas do século XX na Grã-Betanha. É autor do romance distópico "1984".

Sobre o livro. É um livro quem mostra um futuro sombrio, mas plausível. Em algumas parte é necessário ter um estômago um pouco mais forte. Uma resenha:

Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário. Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro". Quando foi publicada em 1949, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos. Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien. Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for. "O maior escritor do século XX." - Observer "Obra-prima terminal de Orwell, 1984 é uma leitura absorvente e indispensável para a compreensão da história moderna." - Timothy Garton Ash, New York Review of Books " A obra mais sólida e mais impressionante de Orwell." - V. S. Pritchett - Fonte aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Isaac Asimov: as três leis da robótica



Na verdade, não são exatamente três "leis", mas quatro "diretivas" que o escritor Isaac Asimov pensou para evitar que robôs inteligentes dominassem a humanidade em algum momento do futuro:

  • “Lei Zero”, acima de todas as outras: um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal. 
  • 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal. 
  • 2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei. 
  • 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.

Isaac Asimov (2 de janeiro de 1920 - Brooklyn, 6 de abril de 1992) foi um escritor e bioquímico norte-americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica. Asimov é considerado um dos mestres da Ficção Científica. Talvez a obra mais famosa de Asimov seja a Série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com a Série Robôs. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção e muitas cartas ou postais. Asimov tinha um doutorado em química e foi membro da Mensa. Durante a sua vida ele recebeu 14 títulos de doutorado honorário de várias universidades e vários prêmios pela sua obra literária.

sábado, 27 de junho de 2020

Dica de Leitura: Vidas Secas


Uma minibiografia:

Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político, militante comunista e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por sua obra Vidas Secas (1938). É autor também Infância (1945), Histórias Incompletas (coletânea de contos, 1946), Insônia (1947) e de Memórias do Cárcere (1953, obra póstuma), entre outras obras. Faleceu em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão. Graciliano Ramos não foi membro da Academia Brasileira de Letras. Fonte aqui.

Um trecho do livro (Capítulo I - Mudança):



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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Dica de leitura: Utopia de Thomas Morus

Xilogravura por Ambrosius Holbein de uma edição de 1518 de Utopia. Fonte aqui.
Quem foi Thomas Morus (fonte aqui).

Thomas More, Thomas Morus ou Tomás Moro nasceu em Londres, 7 de fevereiro de 1478, faleceu em 6 de julho de 1535 na mesma cidade. Foi filósofo, homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Sua principal obra literária é Utopia. O termo "utopia" foi criado por Morus.

Thomas More chegou a se autodescrever como "de família honrada, sem ser célebre, e um tanto entendido em letras". Era filho do juiz sir John More, investido cavaleiro por Eduardo IV, e de Agnes Graunger. Casou-se com Jane Colt em 1505, em primeiras núpcias, tendo tido como filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Jane morreu em 1511 e Thomas More casou-se em segundas núpcias com lady Alice Middleton. More era homem de muito bom humor, caseiro e dedicado à família, muito próximo e amigo dos filhos. Dele se disse que era amigo de seus amigos, entre os quais se encontravam os mais destacados humanistas de seu tempo, como Erasmo de Rotterdam e Luis Vives.

Condenado à pena capital por se negar a reconhecer Henrique VIII como cabeça da Igreja da Inglaterra, é considerada pela Igreja Católica como modelo de fidelidade à Igreja e à própria consciência, e representa a luta da liberdade individual contra o poder arbitrário do Estado. Foi canonizado como mártir da Igreja Católica em 19 de maio de 1935 e sua festa litúrgica celebra-se em 22 de junho. É curioso saber que ele também foi cultuado pela Revolução Russa. Os revolucionários russos erigiram uma estátua em homenagem às suas ideias socialistas de sua Utopia.

Thomas More por Hans Holbein, o Jovem (1527).
Sobre o livro Utopia.

O pequeno livro "Utopia - Tratado  da melhor forma de governo" demorou cerca de um ano para ser redigido, um tempo muito maior que ele pensava que seria necessário inicialmente. Ele deu a seguinte "desculpa" para seu amigo e editor Pierre Gilles: pouco tempo livre. Segundo escreve ao amigo Gilles:  "Tenho que advogar, ouvir pleiteantes, pronunciar preceitos e julgamentos, receber uns por conta de minha profissão, outros por conta de minhas incumbências. Passo toda a jornada na rua, ocupado com os outros. Dou aos familiares o resto de meu tempo. O que sobra para mim, isto é, para cartas, é pouco mais que nada."

O livro de Thomas Morus foi publicado em latim, em 1516, com o título "De optimo reipublicae statu decque nova insula Utopia". Utopia é uma palavra grega que significa "lugar nenhum". Depois de revisto por Morus, foi impresso em Basileia em novembro de 1518. Na Inglaterra, a obra só viria a ser publicada em 1551, dezesseis anos após a execução de Morus. Divide-se em dois livros: no primeiro, existe uma crítica à Inglaterra da época em que o autor vivia; no segundo, apresenta uma sociedade alternativa. O personagem principal é Rafael Hitlodeu, que narra sua viagem a Utopia e descreve a sociedade que viu. Um pequeno trecho do livro:

"Eles detestam a guerra em grau supremo, como coisa absolutamente bestial - ainda que nenhum animal feroz se entregue a isso de maneira tão permanente quanto o homem -, e, contrariamente à opinião de quase todos os povos, consideram que nada é menos glorioso que a glória dada pela guerra". -

Uma postagem mais completa sobre esse tema aqui.

sábado, 20 de julho de 2019

Conhecendo o Openlucht Museum - Nederlands, Arnhem


O Openlucht Museum é bem diferente de outros museus. Ele tem dois ambientes: um fechado com muitos artefatos antigos mesclado com coisas futuristas e muita tecnologia; uma grande área aberta com muitas construções antigas que foram "transplantadas" de seus lugares de origem para o parque do museu. Existe até um sistema de bonde elétrico (trem) que circula por toda a área aberta, os condutores são quase todos velhinhos bem simpáticos. Existe espaço para as crianças brincarem e até um local para treinar sua pontaria com arco e flecha. Uma visita a esse museu não leva menos que 4h para ser feita. Dica: treine seu holandês antes de vir, quase tudo está escrito nessa língua. Link do museu aqui.

Algumas fotos:








quinta-feira, 18 de julho de 2019

Louwman Museum - museu do automóvel (Holanda)


Recentemente visitamos o Louwman Museum aqui na Holanda (link aqui). Existem mais de trezentos carros (mais algumas motos e outros veículos), além de acessórios para automóveis, mostra de oficinas antigas e obras de arte relacionadas ao tema em exposição. São necessárias, no mínimo, duas horas para poder apreciar todo o acervo. Vale a pena a vista, mesmo para quem não é tão fã assim de carros.

Opening hours:

From Tuesday to Sunday from 10:00 hrs to 17:00 hrs.
Check visitor information for special opening hours on Mondays during holidays


Algumas poucas fotos (amostragem aleatória):