segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Saindo um pouco de dentro da caixa: participando de um simpósio de filosofia da mente

Mente e máquina. Os computadores, algum dia, poderão pensar ?
Essa palestra eu consegui entender!
Mente e psicanálise.
Falando sobre consciência.

Não é fácil acompanhar o raciocínio filosófico.
Tecnologia e o sentido da vida - estamos sendo dominados pelas nossas próprias criações.
Nessa semana que passou, participei do I Simpósio Nacional de Filosofia promovido pela livraria Paulus em parceria com a FCF, UFCE e UECE (ver notícia aqui). Foi um momento de sair um pouco do objetivismo da engenharia e entrar um pouco nos meandros filosóficos que envolvem a mente, o conceito de mente, o livre arbítrio, tecnologia e sociedade,. Descobri, para citar um exemplo simples, que existe a filosofia da tecnologia.

Alguns tópicos foram muito difíceis de acompanhar (ex: os conceitos do naturalismo biológico de John Searle ou o epifenomenalismo), assim, descobri um pouco mais sobre o tamanho da minha ignorância filosófica. Outros temas, mais próximos da tecnologia e dos "mecanismos" (acho que esse termo é cada vez mais impróprio nesse caso) biológicos do funcionamento do cérebro, foram mais tranquilos.

As conferências de abertura, "O Cérebro e o Robô" - Dr. João de Fernandes Teixeira (UFScar - lattes aqui), e "Balanço dos problemas subjacentes à filosofia da mente" - prof. Dr. Manfredo Araújo de Oliveria (UFC - lattes aqui), foram muito interessantes. Para minha alegria, constatei que a filosofia precisa da ciência, hoje não é possível fazer filosofia sem que esta dialogue com a ciência e que a filosofia pode ser um "prolongamento" da ciência. É bom sair um pouco da zona de conforto e descobri que o mundo é um pouco maior e mais complexo do que estamos habituados a viver.

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