sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Crime ambiental da mineradora Samarco: rio morto

Peixes mortos no que era o Rio Doce. Fonte aqui.

Quase que por definição, um rio traz e sustenta a vida. O Egito Antigo (e o atual) existe por causa do rio Nilo. As primeiras civilizações em todo o mundo surgiram às margens de grandes rios. Sem água doce, a vida humana não é possível. O crime ambiental causado pelo rompimento de duas barragens da mineradora Samarco está levando um rio importante à morte. O Rio Doce está morto. Vários outros rios da região também estão muito contaminados.

Trecho de uma notícia recente:
Um Rio Doce completamente contaminado e morto. É o que aponta resultado de análises laboratoriais de amostras da água do rio encomendadas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Baixo Guandu. Foi detectada, na onda de rejeitos das barragens rompidas em Mariana, a presença de partículas de metais pesados como chumbo, alumínio, ferro, bário, cobre, boro e até mesmo mercúrio.
Fonte aqui. E mais outra:
Os danos ambientais com o rompimento das barragens ultrapassam as fronteiras de Minas Gerais. Ao atingir o Rio Doce, a lama afetou dezenas de cidades no Leste de Minas e Espírito Santo.
O Rio Doce abastece dez cidades em Minas e no Espírito Santo, e cinco delas estão com a captação de água suspensa. Há trechos do rio onde os peixes estão morrendo.
O rompimento das barragens de Santarém e Fundão despejou 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água no vale onde estão alguns distritos como Bento Rodrigues, o mais afetado, Camargos, Paracatu de Baixo e Ponte do Gama.
A previsão é que a lama chegue ao Espírito Santo no início da semana que vem.
Fonte aqui.

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