sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Superando todos os limites: missões Voyager

Entrando no espaço interestelar, fonte da figura: Nasa.
Poucas agências espaciais podem mostrar casos de sucesso tão grandes quanto a Nasa. Talvez o feito mais extraordinário da agência espacial americana seja a continuação das missões Voyager 1 e 2 depois de 35 anos de iniciada. Hoje, essas sondas se encontram muito além da órbita do "ex"-planeta Plutão, próximas à fronteira da Heliosfera, a região de influência do Sol.

Uma curiosidade: a primeira sonda lançada foi a Voyager 2, a Voyager 1 foi lançada 16 dias depois em 5 de setembro de 1977.

Entre as descobertas notáveis ​​realizadas por Voyager 2 estão a corrente de jato intrigante hexagonal na região polar norte de Saturno, os pólos magnéticos inclinados de Urano e Netuno, e os gêiseres na lua  congelada Triton de Netuno. Embora lançado depois, a Voyager 1 chegou a Júpiter e Saturno antes da Voyager 2, sendo a primeira a ver os vulcões da lua Io de Júpiter, a natureza bizarra do anel mais externo de Saturno, e a atmosfera profunda e obscura de lua de Saturno, Titã. Voyager 1 também mostrou última imagem da missão: o famoso retrato de família do sistema solar em que mostra a nossa Terra como um pálido ponto azul.

A Voyager 2 está cerca de 15 bilhões de quilômetros de distância do Sol, indo em direção ao sul. Voyager 1 é de cerca de 18 bilhões de quilômetros de distância do Sol, indo em direção ao norte. Nos últimos cinco anos, as duas naves estão explorando a camada exterior da heliosfera, uma bolha gigante de partículas carregadas pelo vento solar.

Os cientistas da equipe Voyager estão agora a analisando os dados sobre a direção do campo magnético, que eles acreditam que vai mudar com a entrada para o espaço interestelar.

As sondas:
VOYAGER, fonte da figura: Nasa.
Alguns marcos, fonte: Revista Isto é on-line.
Para saber mais: nasa.gov/mission_pages/voyager e istoe.com.br/reportagens/.

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