quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quando a ciência perdeu (definitivamente) a inocência


A 67 anos duas cidades japonesas foram duramente atingidas por bombas atômicas, uma usando urânio e outra plutônio como explosivo nuclear. Milhares de pessoas morreram instantaneamente. Evaporaram. Para que esse "feito espetacular" ocorresse foi necessário o esforço de muitos dos homens mais inteligentes do mundo da ciência. A ciência pode ser extraordinariamente mortal.

Para ler mais click aqui. É de Vinícius de Moraes* esse poema:


A rosa de Hiroxima

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

* Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes (1913 - 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro.

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