sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Minúsculas partículas, explosões enormes.



As explosões estrelares deram forma a cada parte do nosso mundo: elas criaram o ferro e outros elementos pesados em nossos corpos, e uma delas pode ter dado o empurrão que deu início à formação do nosso sistema solar. Mas estudar como uma supernova funciona é extremamente difícil porque a rápida e brilhante explosão nuclear que destrói a estrela obscurece os detalhes subjacentes. Assim, o astrofísico Thomas Janka do Instituto Max Planck, Alemanha, criou uma supernova digital em seu computador. A simulação permitiu-lhe ver o núcleo em colapso de uma estrela que está morrendo e, em seguida, a repercussão de uma explosão fantástica.

A imagem acima mostra a propagação de plasma expandindo apenas um segundo depois da explosão. "Nós colocamos na física o que pensamos que compreendemos, e nós tentamos criar a explosão e seguindo até o ponto em que podemos compará-lo com as observações", diz Janka. As equações que lhe permitem modelar tudo a partir da mistura de gases para o comportamento dos neutrinos, partículas enigmáticas que são lançados em massa do núcleo estrelar, pouco antes da detonação. "Nós acreditamos que os neutrinos são o ingrediente crucial", diz ele.

fonte: Simulação de explosão de uma supernova

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