quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Efeito estufa: acelerando a emissão de gases


Os governos, as grades empresas, as pessoas não estão fazendo o que deveriam para reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa. A previsão é que em 2013 seja batido um novo recorde na quantidade de gases lançados na atmosfera. Consequências imediatas: um clima mais imprevisível e severo, com grandes prejuízos materiais e humanos.

Notícia no g1.com.br (link para notícia completa aqui):

Emissões globais baterão recorde em 2013, aponta estudo

Volume de gases lançados na atmosfera deve alcançar 36 bi toneladas. Relatório foi preparado por 49 especialistas de dez países.


As emissões globais de dióxido de carbono pela queima de combustíveis fósseis chegarão neste ano ao volume recorde de 36 bilhões de toneladas, segundo um relatório preparado por 49 especialistas de dez países.

O documento tenta mostrar os governos fracassaram em conter os gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.

O relatório do Projeto Carbono Global, que reúne a cada ano dados de institutos de pesquisa do mundo todo, foi publicado nesta terça-feira (19) na revista "Earth Systems Data Discussions".

A estimativa de 2013 representa um aumento de 2,1% em relação a 2012, e de 61% em relação a 1990, ano-base para o Protocolo de Kyoto, único acordo global que estipula limites para as emissões nacionais de dióxido de carbono (CO2), o principal dos gases do efeito estufa.

O relatório foi publicado enquanto autoridades de quase 200 países estão reunidas em Varsóvia, na Polônia, para uma nova rodada de negociações para a definição de um novo acordo climático que entre em vigor em 2020.

"Os governos... precisam definir como reverter essa tendência. As emissões devem cair substancial e rapidamente se quisermos limitar a mudança climática global a menos de 2º C", disse em nota a coordenadora do relatório, Corinne Le Quere, do Centro Tyndall para a Pesquisa da Mudança Climática, da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha.

Ela se referia ao aumento da temperatura média do planeta em relação aos níveis anteriores à Revolução Industrial. Cientistas ligados à ONU alertam que uma elevação além de 2º C desencadeará fenômenos extremos como inundações, secas e tempestades.

Para aprofundar o assunto, veja a última postagem do blog do prof. Alexandre Costa aqui.

Um comentário: