sábado, 24 de novembro de 2018

Início do fim da Floresta Amazônica?


Nada nesta Terra dura para sempre. Algumas coisas são efêmeras, durando pouco mais que um piscar de olhos, outras podem existir por milhões de anos. A Floresta Amazônica está nessa segunda categoria, mas tudo indica que seu fim se aproxima muito rapidamente. Toda floresta ou ecossistema tem uma certa capacidade de recuperação e regeneração, se esse limite for excedido ela tende a desaparecer. A Floresta Amazônica, especialmente a parte brasileira, está sendo impiedosamente atacada e, provavelmente, estamos atingindo o ponto de não recuperação. Isso é invenção da minha mente, os relatórios oficiais do governo brasileiro indicam isso. Um jornal português, o Público, traz essa notícia em destaque: "Este foi o ano mais negro da Amazónia na última década" hoje, dia 24 de novembro de 2018. E tudo indica que ano que vem será ainda pior. Estamos todos presenciando um grave crime ambiental. E não fazemos nada. Reproduzo um trecho da notícia do Público abaixo.


Este foi o ano mais negro da Amazónia na última década

Bolsonaro pode agravar o desmatamento na Amazónia, dando luz verde a projectos da bancada ruralista no Congresso, diz a Greenpeace.

No último ano, a floresta da Amazónia brasileira perdeu árvores numa área total de 7.900 km2, que é uma enormidade equivalente a 987.500 campos de futebol. São cerca de 1.185.000.000 árvores abatidas, para dar caminho a projectos agrícolas, barragens, estradas, diz a Greenpeace Brasil, citando os números de vários organismos oficiais de vigilância do desmatamento da Amazónia: são os piores números da última década.

O Ministério do Ambiente brasileiro divulgou os seus números também esta semana, com dados de observação por satélite. Segundo o jornal Folha de São Paulo, durante o período de campanha eleitoral, de Agosto a Outubro deste ano, houve até uma explosão no desmatamento, que cresceu 48,8% em relação a igual período do ano anterior.

Se com a governação de Michel Temer houve já um agravamento da exploração da Amazónia – o Presidente fez várias concessões à bancada ruralista –, teme-se que com a chegada ao poder de Jair Bolsonaro esta situação sofra um novo agravamento. Há uma série de propostas legislativas no Congresso defendidas pela bancada ruralista que se espera que avancem com a nova maioria de direita, afirma a Greenpeace. Até porque a ministra da Agricultura vem desse sector.

Fonte aqui.

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