quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Fazer humor pode ser perigoso ...

Charge publicada em A Tarde em 2006 - fonte aqui
Figura original aqui.

“Quando as religiões invadem o espaço da política, devem assumir as críticas e a caricatura como os políticos.”

“Uma democracia não se define por sua religião, e sim pela livre expressão das idéias. A religião deve ser particular.”

“Qual é a responsabilidade de um jornalista? Contar a atualidade ou ceder à violência? Creio que é comentar o que se passa, principalmente se coincide por completo com a linha editorial, como neste caso. Combatemos as religiões, todas elas, quando entram na esfera pública e política. Como se pode justificar que os jornalistas se proíbam de tratar a atualidade? A autocensura é o princípio do totalitarismo. Não podemos ceder à violência. A França é um Estado de direito laico, e nos submetemos à legislação francesa, temos a mesma responsabilidade que o resto da imprensa. Não insultamos ninguém. Mas se alguém se sentir ofendido, pode recorrer à Justiça”.
Gérard Biard, editor-chefe do semanário francês “Charlie Hebdo” em entrevista ao jornal “El País”.

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Você não precisa gostar das charges, elas podem ser até de mau gosto, mas o chargista tem direito de se expressar. Essa, entretanto, está se tornando uma profissão perigosa, especialmente quando grupos extremistas se sentem ofendidos.

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