segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Falando sobre racismo - racismo sutil


Repensar o vocabulário e uso de expressões. 

Estudos dizem que chegamos a pronunciar 20 mil palavras por dia. Você já parou para pensar no significado das palavras do nosso vocabulário? E em quantas vezes reproduzimos, mesmo sem querer, expressões e termos racistas ou que reforçam estereótipos?

Alguns exemplos:

A COISA TÁ PRETA - O termo associa a palavra “preto” com uma situação desconfortável, desagradável, difícil ou perigosa.  DIGA: A COISA TÁ DIFÍCIL.

A DAR COM PAU - Tem origem nos navios que traziam os povos escravizados, quando algumas pessoas preferiam morrer de fome a serem escravizadas. Assim elas eram alimentadas à força com um tipo de colher de pau grande, daí vem a expressão “a dar com pau”. DIGA: BASTANTE, MUITO. 

CABELO RUIM, CABELO DE BOMBRIL, CABELO DURO - Termos racistas usadas como bullying que depreciam a imagem e o cabelo de pessoas negras. Falar mal das características dos cabelos Afro também é racismo. VOCÊ DEVE FALAR: CABELO CRESPO, CACHEADO, AFRO.

COR DO PECADO - Utilizada erroneamente como elogio, se associa ao imaginário da mulher negra sensualizada. Em uma sociedade pautada na religião, pecar não é positivo, ser pecador é errado, e ter a pele associada ao pecado significa que ela é ruim. Outra expressão que faz a mesma associação de que negro = negativo. Sugestão: não use esta expressão!

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