sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Stephenson 2-18: maior estrela conhecida

Comparação entre St 2-18 e VY Canis Majoris, também uma estrela hipergigante. Imagem By Faren29 - Own work, CC BY-SA 4.0,Fonte aqui.


Stephenson 2-18 (St2-18), também conhecido como Stephenson 2-DFK 1, ou RSGC2-18, é uma estrela supergigante vermelha (RSG) em estreita proximidade com o cluster aberto Stephenson 2, que está localizado em torno de 6.000 parsecs (20.000 anos-luz) da Terra na constelação de Scutum. Está entre as maiores estrelas conhecidas e uma das mais luminosas supergigantes vermelhas, com um raio estimado em torno de 2.150 vezes o do Sol (R☉), o que corresponde a um volume cerca de 10 bilhões de vezes maior que o Sol. Se colocada no centro do Sistema Solar, sua fotosfera engolfaria a órbita de Saturno.

St 2-18 mostra as características e propriedades de uma estrela supergigante vermelha de alta luminosidade extrema, com um tipo espectral M6, o que é incomum para uma estrela supergigante. Um cálculo da luminosidade bolométrica pelo ajuste da Distribuição de Energia Espectral (SED) dá à estrela uma luminosidade de quase 440.000 L☉, com uma temperatura efetiva de 3.200 K, que corresponde a um raio extremo de 2.150 R☉ ($1,50 \times 10^9$ km), que seria consideravelmente maior e mais luminoso do que os modelos teóricos das maiores e mais luminosas supergigantes vermelhas possíveis (cerca de 1.500 R☉ e 320.000 L☉ respectivamente). 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Groenlândia: derretimento de gelo atingiu ponto irreversível.

Degelo na baía de Disko, na Groenlândia — Foto: Ian Joughin/Universidade de Washington

O aquecimento global é um fato e a ação humana tem sua parcela (muito significativa) de culpa nisso. Alguns dos locais mais sensíveis a esse aumento da temperatura são as regiões polares. Com temperaturas mais altas ocorre um degelo mais acentuado. O inverno não está sendo suficiente para repor esse gelo. E não são apenas os ursos polares que estão sofrendo com isso, pois eles estão perdendo o seu ambiente de caça o que pode levar a extinção desses animais em poucas décadas. 

Do mesmo modo que para os aviões que estão decolando existe um ponto de "não retorno", o degelo na Groelândia parece que atingiu um ponto irreversível: a região terá cada vez menos gelo. Com uma maior região de terra exposta esse efeito de derretimento se acentua ainda mais, pois a terra absorve muito mais calor que o gelo. Como consequência direta, o nível do mar irá subir e salinidade também será alterada, afetando a vida de muitos ecossistemas. Um maior nível do mar afeta diretamente todas as pessoas que vivem em regiões de praia. 

Precisamos urgentemente de mais consciência ambiental para todos, especialmente para as grandes corporações e para os governantes. Não temos outro planeta. Não existe outra Terra. Nossa geração está sendo diretamente responsável por destruir o delicado equilíbrio ecológico que (ainda) existe na Natureza. Espécies de animais e plantas estão sendo extintos antes de mesmo de serem descobertos. O mundo deixará de ser um lugar agradável de se viver se nada for feito urgentemente. O tempo para frear esses prognósticos sombrios está cada vez mais curto. 

Para ler mais sobre o derretimento de gelo da Groelândia ler também aqui e aqui. Para saber mais:

King, M.D., Howat, I.M., Candela, S.G. et al. Dynamic ice loss from the Greenland Ice Sheet driven by sustained glacier retreat. Commun Earth Environ 1, 1 (2020). https://doi.org/10.1038/s43247-020-0001-2

Abstract

The Greenland Ice Sheet is losing mass at accelerated rates in the 21st century, making it the largest single contributor to rising sea levels. Faster flow of outlet glaciers has substantially contributed to this loss, with the cause of speedup, and potential for future change, uncertain. Here we combine more than three decades of remotely sensed observational products of outlet glacier velocity, elevation, and front position changes over the full ice sheet. We compare decadal variability in discharge and calving front position and find that increased glacier discharge was due almost entirely to the retreat of glacier fronts, rather than inland ice sheet processes, with a remarkably consistent speedup of 4–5% per km of retreat across the ice sheet. We show that widespread retreat between 2000 and 2005 resulted in a step-increase in discharge and a switch to a new dynamic state of sustained mass loss that would persist even under a decline in surface melt.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Problemas de xadrez diversos

Negras jogam e vencem!

Negras jogam e vencem!


Negras jogam e vencem!


Negras jogam e vencem!

Brancas jogam e vencem!

Você consegue resolver todos os problemas de xadrez acima? Bom treino!

sábado, 8 de agosto de 2020

Resolvendo uma equação diferencial ordinária com o Máxima



Maxima é um interessante programa de Computação Algébrica de uso geral que pode ajudar nos a resolver equações diferenciais e fazer gráficos, por exemplo. Para resolver uma EDO precisamos usar os comandos ’diff, ode2(equacao, y, x), ic1(solucao, x = x0, y = y0), ic2(solucao, x = x0, y = y0, di ff(y, x) = y1), bc2(solucao, x = x0, y = y0, x = x1, y = y1). Uma equação diferencial pode ser definida no Maxima usando-se um apóstrofo antes de cada comando que calcula derivadas. Sendo assim, a derivada enésima de y é fornecida na forma ’diff(y, x, n). Por exemplo, 
\[ \frac{d^3y}{dx^3} − 2\frac{d^2y}{dx^2} + \frac{dy}{dx} = 3y + 5 \] 
deve ser fornecida na forma 
’diff(y, x, 3) - 2*’diff(y, x, 2) + ’diff(y, x) = 3*y + 5

Um exemplo completo:

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

75 anos das primeiras explosões atômicas sobre cidades


Cogumelo atômico sobre a cidade Hiroshima.

Cogumelo atômico sobre a cidade de Nagasaki

Nesta quinta-feira, 06 de agosto de 2020, completam 75 anos da primeira explosão atômica sobre uma cidade. Poucos dias depois, em 09 de agosto de 1945, explodia a segunda bomba sobre a cidade de Nagasaki. Milhares de pessoas morrem instantaneamente deixando apenas "sombras" em paredes ou no chão. Algum tempo depois, o Japão se rendia incondicionalmente no dramático fim da II Guerra Mundial. 

A primeira bomba usou como combustível nuclear o Urânio-235. Na segunda bomba foi usado o Plutônio, um material radioativo que não existe na natureza. Hoje, existem armas nucleares centenas de vezes mais potentes. Esperamos que nunca mais armas sejam usadas novamente, seria certamente "o fim da aventura humana na Terra".

sábado, 1 de agosto de 2020

Previsão sombria: +100 mil mortos pela covid em 10 de agosto de 2020.


No início de abril deste ano, quando a pandemia do novo coronavírus já era uma pandemia reconhecida no Brasil, poucos acreditavam que o número de mortos por aqui chegaria a 50 mil. A realidade é bem mais dura: em breve teremos mais de 100 mil mortos, provavelmente por volta do dia 10 de agosto esse número absurdo de mortos seja atingido. É uma demonstração prática da falência e dos erros do modelo de combate ao coronavírus adotado aqui no Brasil. Em alguns estados, entre eles o Ceará, parece que o pior já passou e o número de casos e mortes está em declínio, mas em muitos outros lugares o pico ainda não foi atingido.

Na figura abaixo temos uma comparação entre o Brasil e a Itália. A Itália cometeu um grave erro no combate à pandemia no início, foi durante criticada por isso, mas corrigiu os rumos e conseguiu conter o número de mortos. A curva de mortes na Itália, e em vários outros países da Europa, não apresenta o "platô" (muito alto) observado aqui no Brasil.



Aparentemente, o Governo Federal está "satisfeito" com esse padrão de mais de mil mortes diárias em média. E a sociedade, de forma geral, está apática e conformada com esse quadro. Até quando?!