terça-feira, 17 de maio de 2022

Dica de leitura: Triste Fim de Policarpo Quaresma

 

Obra e autor - Lima Barreto.

Nossa dica de leitura de hoje é o livro Triste Fim de Policarpo Quaresma do escritor Lima Barreto. É um livro de leitura fácil e que nos ajuda a entender um pouco da história de nosso país, especialmente no início do século XX.

Sobre o livro:

Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado por alguns o principal representante desse movimento. Escrito por Lima Barreto, foi levado a público pela primeira vez em folhetins, publicados, entre agosto e outubro de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra foi pela primeira vez impressa em livro, em edição de autor.

O major Policarpo é um anti-herói quixotesco, imbuído de nobres ideais, alguns beirando ao tresloucado (tanto é que passa uma temporada no hospício). Bom coração, idealista, patriota, por causa de suas qualidades acaba sendo castigado e sempre se dá mal. Uma obra clássica da literatura brasileira que ajuda a explicar por que somos como somos.

"Um dos grandes herdeiros do Naturalismo, o romance de Lima Barreto disseca o sonho de um patriota exaltado ao mesmo tempo em que apresenta uma sátira impiedosa e bem-humorada do Brasil oficial."

Fonte: Wikipédia.

Sobre Lima Barreto:

Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 - Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1922) foi um jornalista e escritor brasileiro. Publicou romances, sátiras, contos, crônicas e uma vasta obra em periódicos, principalmente em revistas populares ilustradas e periódicos anarquistas do início do século XX. O seu talento, entretanto, só foi reconhecido pelo grande público e pela crítica  postumamente.

 A maior parte de sua obra foi redescoberta e publicada em livro após sua morte por meio do esforço de Francisco de Assis Barbosa e outros pesquisadores, levando-o a ser considerado um dos mais importantes escritores brasileiros. Mas Monteiro Lobato, em carta de 1 de outubro de 1916 ao escritor Godofredo Rangel, já reconheceu o talento desse escritor mulato vítima do preconceito: “Conheces Lima Barreto? Li dele, na Águia, dois contos, e pelos jornais soube do triunfo do Policarpo Quaresma, cuja segunda edição já lá se foi. A ajuizar pelo que li, este sujeito me é romancista de deitar sombras em todos os seus colegas coevos e coelhos, inclusive o Neto. Facílimo na língua, engenhoso, fino, dá impressão de escrever sem torturamento – ao modo das torneiras que fluem uniformemente a sua corda-d’água".

 
Fonte: Wikipédia.

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