quinta-feira, 23 de junho de 2011

Novas da Astronomia - Uma estrela inteira de lanchinho e outras histórias.

Cardápio: uma estrela inteira.


Muito eventos impressionantes ocorrem pelo vasto universo, mas poucos são tão brilhantes e inusitados como este: uma estrela inteira foi engolida por um buraco negro supermassivo. Foi exatamente isso que foi identificado recentemente pelo astrônomos.
Uma estrela semelhante ao Sol se aproximou muito de um buraco negro e foi completamente destroçada pelo intenso campo gravitacional. Enquanto os fragmentos da estrela eram devorados pelo buraco negro, uma intensa radiação gama foi produzida. Esse evento ocoreu em uma galáxia 3,8 bilhões anos-luz de distância na constelação de Draco.

Para saber mais: astronomynow.



Um cometa hiperativo.



Um artigo publicado pela revista científica “Science” mostrou que o cometa Hartley 2 é hiperativo, comparado a outros cometas. A conclusão foi feita por uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Maryland, nos EUA, com base em dados colhidos pela sonda Deep Impact, que visitou o cometa no segundo semestre do ano passado.
A análise das imagens confirma que o dióxido de carbono (CO2) é o combustível volátil responsável pelos jatos que espirram gelo. “O Hartley 2 é um cometinha hiperativo, que espirra mais água que outros cometas do seu tamanho”, disse Michael A’Hearn, principal autor do estudo.

fonte: cometa hiperativo.

Extensa nebulosa envolta de Betelgeuse.
Por Amanda Doyle para ASTRONOMY NOW, enviado: 23 de junho de 2011. 




Astrônomos usando o instrumento Visir no Very Large Telescope, operado pelo Observatório Europeu do Sul, produziram uma fotografia infravermelha de uma vasta nebulosa em torno da estrela supergigante vermelha Betelgeuse.

Betelgeuse é visível no céu de inverno do hemisfério norte, na constelação de Orion, e se fosse colocado em nosso Sistema Solar na posição do Sol, que se estenderia até a órbita de Júpiter, um tamanho imenso que se relaciona com seu estágio avançado da evolução estelar.
Betelgeuse liberou uma quantidade de material similar à massa do Sol em cerca de 10 mil anos, que está inundando o meio interestelar com poeira rica em oxigênio, que posteriormente serão utilizados na formação de novas estrelas.


fonte: Betelgeuse


Aglomerado de Pandora.


Uma equipe internacional de astrônomos - com a presença de três pesquisadores brasileiros - divulgou um estudo nesta quarta-feira (22) que dá pistas sobre a origem de uma das maiores formações do Universo: o aglomerado de galáxias Pandora (ou Abell 2744, no nome técnico).

Os cientistas Renato Dupke, do Observatório Nacional, Laerte Sodré Jr. e Eduardo Cypriano, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, ajudaram a revelar como esse objeto conseguiu ficar unido, após uma série de colisões que duram - até hoje - 350 milhões de anos.

fonte: aglomerado de galaxias

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