sexta-feira, 31 de julho de 2015

Informe: Reitoria e sindicato debatem pontos da greve (IFCE)

 
Recebi por e-mail:
 
O reitor do IFCE, professor Virgílio Araripe, se reuniu, nesta quinta-feira (30), com representantes do comando de greve e da diretoria colegiada do Sindisfice (sindicato que representa servidores de 20 campi do IFCE) para tratar do funcionamento dos campi durante o período de greve. Também participaram do encontro pró-reitores e representantes de diretores-gerais escolhidos durante reunião do Colégio de Dirigentes (Coldir).

Durante a reunião, gestão e sindicato buscaram consensuar sobre quais serviços seriam essenciais e inadiáveis para manter o funcionamento durante o período de paralisação dos servidores.

Conforme ressaltou o reitor do IFCE, o objetivo da reunião foi buscar um entendimento e garantir uma unidade no funcionamento dos serviços em todos os campi que estão com atividades paralisadas. “Nós entendemos a necessidade das reivindicações dos servidores e não estamos entrando em contradição com aquilo que é pleiteado, mas queremos manter uma padronização e reduzir, tanto quanto possível, os prejuízos para a instituição e , principalmente, para os nossos alunos”, observou. 

Baseado nos pontos dialogados, a reitoria encaminhará uma proposta dos serviços que não devem ser interrompidos. O sindicato, por sua vez, irá apresentar a proposta durante reunião ampliada do comando de greve, que acontecerá nesta sexta-feira (31), para deliberação da categoria.

Entre os serviços propostos estão licitações inadiáveis, pagamento de fornecedores, almoxarifado, serviços de internet e telefonia, pagamento de algumas bolsas e auxílios estudantis, divulgações inadiáveis, como processos seletivos, e plantões na biblioteca e controle acadêmico.

Ao final da reunião, também ficou definido que um grupo de trabalho irá debater as pautas locais, com reunião já agendada para a próxima terça-feira, dia 04 de agosto.

Fazendo uma "lua" girar - simulação no Scilab


O código abaixo (que eu não escrevi) gera um sistema 'planeta + lua' no qual a lua fica orbitando o planeta.

//--------------------------------------------------
clear;clc;clf;

// **** SUBOUTINE **** //
// Attach defined points to the spheres:
function [x, y, z]=facet(v, h)
x = cos(v)'*cos(h); // Facet x-matrix
y = cos(v)'*sin(h); // Facet y-matrix
z = sin(v)'*ones(h); // Facet z-matrix
endfunction

// **** MAIN **** //
// Define planet & moon variables:
//--------------------------------------------------
// Planet (p), 10x10 degree grid:
vp = linspace(-%pi/2,%pi/2,18); // 18 steps vertically
hp = linspace(0,2*%pi,36); // 36 steps horizontally
rp = 2;

// Moon (m), 20x20 degree grid & offset from origin:
vm = linspace(-%pi/2,%pi/2,9); // 9 steps vertically
hm = linspace(0,2*%pi,18); // 18 steps horizontally
rm = 0.3; // Moon radius
Rm = 2.1; // Moon offset
Az = 0; // Moon start point
n = 1; // # of moon revolutions
step = 100 // # of steps/revolution

// Define facets for spheres using subroutine facet():
//--------------------------------------------------
[Xp,Yp,Zp] = facet(vp,hp); // Planet
[Xm,Ym,Zm] = facet(vm,hm); // Moon

// Plot commands (box, planet, moon):
//---------------------------------------------------
// Define 3D box, put double buffer on, define surface:
a = gca();
a.data_bounds = [-5,-5,-3; 5,5,3]; // 3D box size
f = gcf();
title('Planeta + Lua');
//f.pixmap = "on"; // Double buffer
f.color_map = hotcolormap(32); // Surface color

// Plot planet & rotating moon:
for Az = 0 : 2*%pi/step : n*2*%pi
    
    // Delete previous entities (planet & moon):
    if (a.children~=[]) then // IF frame contains graph...
        delete(a.children); // then delete graph
    end
    
    // Plot planet & define facet edges:
    a.background = color('grey'); // Box wall color
    surf(rp*Xp, rp*Yp, rp*Zp); // Plot planet
    e1 = gce();
    e1.foreground = color('red'); // Facet edge color
    
    // Plot moon & define facet edges:
    x_loc = Rm*sin(Az); // Location on x axis
    y_loc = Rm*cos(Az); // Location on y axis
    C = Rm*[x_loc, -y_loc, 0] // Moon center
    surf(C(1)+rm*Xm, C(2)+rm*Ym, C(3)+rm*Zm); // Plot moon
    e2 = gce();
    e2.foreground = color('blue'); // Facet edge color
end
// **** END MAIN **** //
 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Divulgando: Marcha do Clima de 2015


Daqui a quatro meses, o mundo será palco da maior Cúpula do Clima da década. E nela, os líderes mundiais poderão finalmente concordar com uma meta revolucionária para livrar o mundo dos combustíveis fósseis. É a luz no fim do túnel que nos guiará para longe da catástrofe climática, sinalizando o fim da era da energia suja para os políticos, empresas e bolsas de valores em todos os países. A vitória não será fácil, mas se fizermos com que os líderes sintam o poder deste movimento, venceremos.

No ano passado, nossa comunidade foi parte da maior mobilização climática da história: a Marcha do Clima. E no dia 29 de novembro deste ano, horas antes da chegada dos líderes na Cúpula do Clima de Paris, faremos uma mobilização ainda maior! Cliquem para confirmar sua participação na Marcha do Clima de 2015 e vocês serão os primeiros a saber o que vai acontecer em suas cidades e regiões:


https://secure.avaaz.org/po/save_the_date_loc/?bcTuweb&v=62561

Paris não é o destino final contra as mudanças climáticas, mas não faltam motivos para termos esperanças de que o impasse sobre o assunto acaba nessa Cúpula: o Papa Francisco pediu ações sérias contra a mudança do clima e os países do G7 se comprometeram a eliminar gradativamente os combustíveis fósseis de suas economias; enquanto isso, os custos de energia renovável ​​caem a cada dia. Em todo o mundo, o movimento do clima está vencendo, forçando a energia limpa na pauta de líderes nacionais e tirando milhões de dólares em subsídios dos combustíveis fósseis.
Já temos a tecnologia que precisamos para desencadear uma revolução e mudar o curso de nossa história para longe das mudanças climáticas. Mas durante décadas, houve incentivos públicos bilionários para poderosas empresas de combustíveis fósseis. A menos que nossos líderes se dêem conta que as pessoas em todas as partes do planeta vão lutar pelo seu futuro, há um risco real de que os políticos cedam à pressão das empresas novamente.

Nosso movimento com 42 milhões de pessoas foi construído para pôr um fim nisso! As marchas do clima em 2014 colocaram nossos líderes a par de um novo mundo que vem aí. Agora precisamos de uma marcha gigante em Paris, com ações coordenadas nas principais cidades globais e milhares de eventos menores em solidariedade organizados em todo o mundo para garantir que nossos governos saibam que não vamos deixar que os lucros de empresas de combustíveis fósseis sejam mais importantes que o futuro de nossa espécie.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Missão New Horizons - belas fotos

Visão artística da sonda New Horizons se aproximado de Plutão e seus satélites.
Plutão

Caronte


A atmosfera de Plutão

Para saber mais: aqui e aqui.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Greve: informe do sindicato - negociação entre governo e entidades de classe


Recebi por e-mail:

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A greve nacional em defesa da educação pública está em curso e, em pauta, está a batalha dos trabalhadores e estudantes contra o projeto político e o pacote de ajustes que vem sendo implementado pelo governo federal. Na última semana, ocorreu a segunda rodada de negociação entre entidades de classe e representantes de secretarias ministeriais. Pontos relativos à carreira de docentes e técnico-administrativos estiveram em debate em duas reuniões específicas.
 
Em síntese, o governo federal, que esteve representado por secretários do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), do Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), não firmou novos compromissos, além dos já assumidos anteriormente quanto à pauta docente. Já no que se refere aos técnico-administrativos, alguns pontos já contam com posicionamento favorável, ainda que necessitem de concretude. 
 
Por isso, segue a necessidade de mobilização dos servidores para pressionar e arrancar vitórias do processo de greve. Confira aqui os principais pontos debatidos.
 
Docentes
A reunião para tratar da pauta específica dos docentes foi realizada no dia 22/7, e contou com a participação dos comandos de greve do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES). 
 
Governo Federal 
Reapresentou proposta de reajuste salarial parcelado em quatro anos com pequenas adições a alguns benefícios e condicionou o debate dos pontos específicos às pautas que implicassem em nenhum ou pouco impacto financeiro.
 
Comando de Greve 
Rejeitou a proposta e segue reivindicando o debate dos pontos específicos da carreira. Além disso, pressionam para que uma nova reunião seja marcada. 
 
Técnico-administrativos
A reunião para tratar da pauta específica dos técnico-administrativos foi realizada no dia 23/7, e contou com a participação dos comandos de greve do SINASEFE e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA).
 
Governo Federal 
Embora não tenha apresentado saídas concretas, posicionou-se favoravelmente a algumas reivindicações da pauta. Os principais pontos apresentados foram os seguintes:
 
- Sobre os cadastros do Plano de Capacitação dos TAE, o Ministério está aguardando uma posição da Capes;
- Seis mil vagas para qualificação serão ofertadas pelo Pronatec aos servidores públicos;
- O MPOG rejeita os cortes de ponto por motivo de greve e irá avaliar em quais Instituições está ocorrendo esta modalidade de perseguição aos servidores;
- Sobre a flexibilização da jornada de trabalho dos TAE em 30 horas semanais, o MPOG sugeriu elaborar texto equivalente ao da Portaria nº 260/2014 do Ministério da Saúde, em uma comissão formada pelo governo e entidades classistas;
- Sobre a democratização nas Instituições, o governo é favorável que os técnico-administrativos, com nível superior, possam concorrer aos cargos de direção das unidades;
- Aproveitamento de disciplinas cursadas em graduação, especialização, mestrado e doutorado para pleitear progressão por capacitação;
- Elaboração de um projeto de lei que permitirá aos TAE a possibilidade de recebimento de bolsa de pós-graduação.
 
Para conferir os relatórios completos das duas reuniões, acesso o site do SINASEFE (www.sinasefe.org.br) ou o site do SINDSIFCE (www.sindsifce.com.br

domingo, 26 de julho de 2015

Festival Eleazar de Carvalho: último dia (música clássica)


Hoje é o último dia do Festival Eleazar de Carvalho que acontece na Unifor. A Programação de hoje para o público (entrada franca):

Concerto de Encerramento (19h)

ORQUESTRA E CORO DO XVII FESTIVAL ELEAZAR DE CARVALHO
Regência: Rodrigo Vitta
Programa:
  • G. Faurém - Pavane 
  • M. Ravel - Bolero 
  • J. Sibelius - Finlândia 
  • P.I. Tchaikowiski - Marcha Eslava
Fonte e mais informações aqui. Link sobre a Fundação Eleazar de Carvalho.

Sobre o maestro Eleazar de Carvalho:

A música erudita no Brasil deve muito a Eleazar de Carvalho. Durante mais de 50 anos seu nome e seu vigor, físico e intelectual, orientaram músicos, orquestras e instituições culturais. Esteve presente em tudo que de importante foi feito no Brasil na área musical neste período. Além do Brasil – que nunca abandonou – teve a mais brilhante carreira internacional que um maestro pode almejar. Regeu as principais orquestras do mundo e ensinou em grandes escolas americanas. Mas sempre voltou. Dizia: “o meu lugar é aqui!” - Fonte e mais informações aqui.

Foto do evento (ontem a noite - Bolero de Ravel):


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Divulgando: "Comunicação baseada em banco de filtros com múltiplas antenas" (palestra)


Divulgando:

Na próxima terça-feira (28), às 9h, o pesquisador francês Didier Le Ruyet, professor do Conservatório Nacional de Artes e Ofícios (CNAM, na sigla em francês), com sede em Paris, profere a palestra "Comunicação baseada em banco de filtros com múltiplas antenas" – sua área de pesquisa em telecomunicações. O evento, aberto ao público, ocorre na sala de seminários do Grupo de Pesquisa em Telecomunicações (Gtel), localizada no bloco 722 do Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra.

A conferência é organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Teleinformática da UFC. Na palestra, Le Ruyet abordará o caso da transmissão de sinais em larga escala por sistemas de antenas na França, a partir de informações estatais de canais de transmissão.

O professor convidado apresentará o conceito de comunicação baseada em banco de filtros, aplicando o método Offset Quadrature Amplitude Modulation (OQAM). Explicará também a formação de frequência de pulso bem localizada e a redução de interferência de sinais, avaliando as soluções propostas para lidar com esta falha.

CONHEÇA O PALESTRANTE – Le Ruyet finalizou doutorado em Engenharia pelo CNAM em 2001, onde também leciona há mais de 10 anos. Ensina conteúdos como processamento de sinais em sistemas de antena em larga escala (MIMO), comunicação sem fio e teoria da informação, com ênfase em fonte de codificação de canais para comunicações digitais.

Diretor do laboratório Laetitia traitement du signal et architectures électroniques (Processamento de sinal e arquiteturas eletrônicas), o engenheiro supervisiona pesquisas sobre códigos de decodificação concatenadas e iterativos, Sistemas MIMO: Múltiplas, redes de cooperação e modulação baseada em bancos de filtros, dentre outras áreas. É membro sênior do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).

Fonte: Assessoria de Comunicação do Centro de Tecnologia – fone: 85 3366 9602 (aqui)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

CONNEPI 2015: final do prazo para submissão de artigos



Informando (mas acho que o prazo será esticado):

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Participantes do X Connepi têm até dia 22 15/08 para submeter artigos


O prazo para submissão de artigos científicos para o X Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, o X CONNEPI está se encerrando. Interessados em participar da programação científica do CONNEPI têm até quarta-feira, 22 de julho, para enviar artigo, conforme orientações disponíveis na página do Congresso. Os trabalhos devem estar relacionados a uma das áreas temáticas do evento e poderão ser apresentados oralmente ou em formato de pôster.
Para submeter um artigo científico, o autor principal deve estar inscrito como participante (ouvinte) no X CONNEPI. Em seguida, é necessário realizar cadastro no sistema OCS, site da conferência para enviar o artigo. No site do X CONNEPI, acessando o menu “inscrições”, você encontra um passo-a-passo para o envio de artigos para o Congresso.
O artigo submetido para o X CONNEPI pode ter, no máximo, seis autores e deve ter entre quatro e oito páginas. Cada autor principal poderá submeter até dois artigos para o congresso.
Não serão aceitos artigos fora das normas, que não estiverem de acordo com o arquivo modelo, submetidos em áreas erradas ou com o mesmo título e artigos submetidos em mais de uma modalidade. Também serão vetados artigos de autores não inscritos como participantes no X CONNEPI.
Serão selecionados até 1200 artigos científicos, sendo 1000 para apresentação em pôster e 200 para apresentação oral. A forma de apresentação será divulgada pela Comissão do X CONNEPI e tanto o autor, quanto um dos coautores do artigo, poderá apresentá-lo no evento.
Estas e mais informações sobre a formatação dos trabalhos podem ser encontradas no site do X CONNEPI. Dúvidas sobre a submissão dos artigos deverão ser enviadas para o e-mail connepi.artigos@ifac.edu.br.
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Acréscimo: novo prazo - 15/08/2015:


Passo a passo para inscrição aqui.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Ainda sobre a greve: nota do sindicato e um breve comentário


Recebi por e-mail:

Após assembleia histórica que decidiu pela greve, servidores do IFCE seguem mobilizados e encaminham preparativos. Comando de greve se reúne nesta terça, 21/7, às 13h


Após a histórica assembleia da última sexta-feira, 17/7, que contou com mais de 550 servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e decidiu pela greve, os trabalhadores do Instituto seguem fortemente mobilizados e encaminham preparativos para o movimento. Após a deliberação tomada na assembleia geral por iniciativa da própria plenária, de votar entrada em greve, com ampla maioria votando "Sim", nesta segunda-feira estão sendo enviados ofícios à Reitoria do IFCE e aos diretores dos diversos campi, comunicando formalmente a decisão dos servidores e o início da greve, nesta quinta-feira, 23/7. 

Também está sendo informada nos ofícios outra deliberação da assembleia, que foi a mais representativa de toda a história do SINDSIFCE: de paralisar as atividades do Instituto na quarta, 22, somando-se ao dia nacional de paralisação dos servidores federais, com ato marcado para Brasília. Neste dia a orientação definida pela assembleia, por consenso entre os servidores, com pontuais abstenções, é de paralisação total em todos os campi. Os servidores podem aproveitar para realizar atividades, reuniões e debates relacionados à greve e às pautas específicas de cada campus.
Já nesta terça-feira, 21/7, às 13h, acontece a primeira reunião do Comando de Greve, que foi formado ainda na sexta-feira à noite, também atendendo a uma deliberação da assembleia geral. A participação de todos que informaram seu nome ainda na assembleia de sexta é essencial. A reunião acontece na sede do Sindicato, localizada à Rua Aratuba, Nº1A, Benfica, Fortaleza.

Mobilização é intensa 

Logo após a aprovação da greve na assembleia do último dia 17/7, quando os participantes da plenária fizeram questão de votar na mesma ocasião a entrada em greve, já definindo a próxima quinta-feira, 23/7, como data para início do movimento paredista, os servidores do IFCE deram início às atividades de mobilização e preparativos. Foram inúmeras as entrevistas concedidas à imprensa por integrantes da Diretoria Colegiada do SINDSIFCE, esclarecendo a sociedade sobre a greve, a importância do movimento, os acontecimentos que levaram a ele e sobre a pauta de reivindicações nacionais e locais. Como resultado, está havendo amplo destaque para a greve na imprensa em todo o Ceará. 

A comunidade acadêmica também pôde conferir todas as informações ainda durante a assembleia, em tempo real, através de uma detalhada cobertura no Facebook, na fan-page do SINDSIFCE. São vários os comentários sobre a necessidade, a justiça e a urgência no movimento, em luta por melhorias para os servidores, o Instituto e a educação pública de qualidade, em um momento de retrocesso e conservadorismo no Governo Federal e no plano local. O site do SINDSIFCE também traz matéria completa a respeito do tema e da intensificação da mobilização dos servidores. 

Nesta terça-feira, a reunião do Comando de Greve definirá o calendário de atividades de luta, os principais pontos a serem destacados e os próximos passos nessa caminhada, que está só começando. Também será discutida a necessidade de manter em funcionamento parte das atividades do Instituto, sem prejuízo para a sociedade nem para o legítimo movimento grevista dos servidores, decidido na assembleia da última sexta-feira por iniciativa dos próprio trabalhadores. 

Já na quarta-feira, as atividades serão ampliadas, com o dia de paralisação em todos os campi do IFCE. Na quinta, 23/7, começa a greve propriamente dita. 

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* Meus comentários sobre essa nota do comando de greve.

Não posso concordar inteiramente com frase "(...) deliberação tomada na assembleia geral por iniciativa da própria plenária", pois, na minha opinião, houve uma distorção da mesa que estava conduzindo os trabalhos da assembleia que acabou por levar à votação pela entrada imediata na greve. Desde o início, essa era a intenção. A mesa percebeu havia quórum suficiente para aprovar a greve (pulando o "indicativo de greve") e agiu nesse sentido.

Na minha opinião, o mais razoável seria entrar em estado de greve inicialmente e se, depois de esgotadas as negociações em Brasília nos próximos dias, não houvesse uma sensibilização por parte do governo, uma nova assembleia seria chamada para deliberar sobre a entrada na greve.

Além disso, problemas internos nossos, que têm pouca influência ou ingerência por parte do governo federal (pauta interna) são colocados juntos com os problemas externos, inflacionando a pauta de reivindicações. No final das contas, se questões salariais forem atendidas (mesmo que parcialmente), é quase certo que a greve chegue a um fim (que eu espero que seja em breve).

Uma greve agora complica ainda mais nosso calendário acadêmico, prejudica diretamente todos os alunos, em especial aqueles que estão concluindo seus cursos, tem o custo pedagógico, gera uma evasão ainda maior e uma menor atração do IFCE. Quem tem condições financeiras vai preferir ir para uma universidade ou faculdade particular. Perdendo alunos, os recursos para o IFCE vão diminuir. Ou seja, para usar uma expressão bem popular, podemos estar dando um tiro no pé.

Da minha parte e de vários professores do Campus Fortaleza, se os alunos concordarem, vamos continuar com as atividades normais de aula. No mínimo, vamos fechar as notas e faltas da 1a. etapa.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Podemos ter aula durante a greve?!


No Campus Fortaleza, faltam poucas aulas para concluirmos a 1a. etapa. Vou aproveitar os dois primeiros dias da próxima semana (a greve só começa oficialmente na quinta-feira, mas devemos ter paralisação na quarta-feira, dia 22 de junho), para fechar a primeira etapa e "negociar" com os meus alunos sobre as nossas (possíveis) próximas aulas.

O ponto principal é: podemos ter aula durante a greve? Resposta: oficialmente não.

Na prática: se a turma for grande (20 ou mais alunos), não tem como manter as aulas; se a turma for pequena (uns 12 alunos, no máximo), for uma turma dos últimos semestre letivos do curso, então é possível (tentar) continuar com as aulas, desde que TODOS os alunos concordem e assinem algum documento "autorizando" o professor a manter as aulas. Claro que isso é "extra-oficial" e pode ser visto com maus olhos por outros professores ou pelas pessoas mais ligadas ao sindicato.

Para quem vai ficar sem as aulas: aproveitar o tempo para colocar os estudos em dia, começar (ou concluir) um estágio, participar de outras atividades que não eram possíveis por causa das aulas. O mais importante é não ficar parado em casa vendo o tempo passar.

Greve!


Novamente, estamos mais uma vez em greve! Após mais uma longa Assembleia Geral (das 16h30min às 20h30min) e por ampla maioria, foi decretada greve no IFCE, seguido a indicação nacional do sindicato. As aulas devem ser interrompidas no dia 22 de julho (dia de paralisação) e continuar suspensas por tempo indeterminado. Espero que essa greve não dure mais que um mês.

Obs 1. Não acho que tenha sido inteiramente correta a atitude da mesa que conduzia os trabalhos da Assembleia, pois, até pouco antes da votação eu estava entendendo que o que seria votado seria um "indicativo de greve", mas no final das contas o que foi votado foi a entrada imediata (logo depois do prazo legal de 72h) na greve. Não foi somente o professor Elias Teodoro que ficou chateado com a condução da mesa. Além disso, como foi lembrado por outros colegas, no Campus Fortaleza não foi feita uma consulta e uma votação para indicativo de greve nas assembleias anteriores. No final das contas, fiquei com a sensação de ter sido enganado.

Obs 2. Pelo clima na assembleia, a deflagração da greve era inevitável, a questão era saber se começaria imediatamente ou depois de mais uma assembleia.

Obs 3. É bom deixar claro que a nossa gestão (Reitoria e, provavelmente, alguns Diretores Gerais) tem parte da "culpa" pela entrada do IFCE em greve. Muitos campi foram abertos ou estão em processo de implantação nesses últimos anos, essa expansão acelerada tem um custo elevado. Até ficar tudo "estabilizado", ainda vai gerar muitos motivos de insatisfação entre os servidores. Esses problemas "internos" são somados aos problemas "externos", levando muitos servidores a optarem pela greve.

Obs 4. No final das contas, o governo federal é o principal responsável pela nossa entrada em greve. Se as verbas para a educação tivessem sido mantidas, se o nosso aumento salarial correspondesse à inflação acumulada, se outras questões estivessem sendo negociadas, não haveria motivo para mais uma greve.

E nossa greve já virou notícia: ver aqui.

Greve? Teremos assembleia hoje! Nota da Reitoria.


Hoje a tarde teremos uma nova Assembleia Geral, mas desta vez está lá o item "indicativo de greve" na pauta. Isso significa que será votada a "ideia de entrar em greve", e não entrar em greve imediatamente. Mas, claro, durante uma assembleia tudo pode acontecer, e um item de "entrada imediata em greve" pode ser sugerido (e aceito!). Sobre a Assembleia Geral:

O que: Assembleia geral dos servidores do IFCE
Quando: Sexta-feira, 17/7
Horário: 16h (primeira convocação)
Local: Campus Fortaleza (Quadra Professor Valdson Alencar)
 
Pauta
  1. Informes;
  2. Análise de Conjuntura;
  3. Eleição de delegados para a 133ª PLENA;
  4. Indicativo de greve;
  5. Outros.
IMPORTANTE: A votação na assembleia geral, que acontece sexta-feira, 17/7, será feita com o uso de cartões de votação que serão distribuídos durante o credenciamento (das 15h às 18h), mediante apresentação de documento oficial com foto.

É importante que todos aqueles professores e técnicos administrativos que fazem parte desta casa se apresentem e votem. Por vários motivos, o meu voto é contra começar uma greve nesse momento.
  • Nota da Reitoria sobre esse momento:
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Nota oficial

Prezados(as) servidores(as) e alunos(as),

O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) aprovou greve da categoria. As seções sindicais, em vários estados do País, estão realizando assembleias para deliberar se acompanham ou não o indicativo nacional.


Neste momento, sugerimos a todos uma análise sensível e ponderada a respeito das consequências que uma greve pode vir a gerar para o IFCE, principalmente para os nossos mais de 24 mil alunos e a sociedade cearense.


Consideramos necessária e importante a luta por mais verbas para a educação e pela melhoria da vida funcional dos nossos servidores, porém ressaltamos os esforços que a atual gestão da reitoria tem feito no sentido de preservar o orçamento da instituição aprovado para o exercício de 2015. Desde o último mês de junho, já ocorreram duas reuniões de planejamento com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), as quais resultaram no compromisso de que as verbas de custeio e assistência estudantil serão repassadas na sua totalidade até o fim deste ano.


Atualmente, o IFCE já dispõe de 80% do orçamento de assistência estudantil previsto para 2015, dos quais 10% foram repassados após as negociações entre a reitoria e a Setec. De forma semelhante, 72% das verbas de custeio para o funcionamento dos campi já estão em posse do Instituto, sendo 9% recebidos depois das tratativas de iniciativa da reitoria.


Convidamos servidores e alunos a refletir sobre os possíveis efeitos que uma paralisação, neste instante, pode gerar sobre o calendário acadêmico do IFCE, ainda atrasado, em decorrência da última greve, e cuja normalização está prevista para o fim de 2016. Interromper esse processo de recuperação de aulas poderá significar o atraso na formação de milhares de nossos alunos e na entrada dos mesmos no mundo do trabalho. Além disso, algumas ações importantes para alunos e servidores também podem sofrer atrasos.


Lembramos a importância de que todos analisem a atual conjuntura, e os avanços que temos implementado na atual gestão, com o apoio de todo o nosso corpo funcional e discente. Por fim, reforça-se a necessidade do comparecimento da comunidade acadêmica às assembleias formalmente convocadas pelas entidades sindicais ligadas aos servidores deste Instituto, na expectativa de que os presentes possam tomar a decisão mais sensata e participativa, em benefício de todos que fazem o IFCE e da sociedade cearense como um todo.

Em 16/07/2015,


A Reitoria do IFCE

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Efeito do passo para solução de uma EDO


A solução numérica de uma equação diferencial (ver as postagens anteriores aqui e aqui) requer o uso de um passo de integração. Se esse passo for muito grande, os erros podem ser intoleráveis ou levar a uma instabilidade da solução; se o passo for muito pequeno o custo computacional pode ser muito elevado e tempo gasto também. Além disso, uma redução do passo não leva necessariamente a um erro final menor. Logo, a escolha desse passo é uma tarefa não trivial. Existem métodos para fazer um ajuste automático do passo (solução de passo variável) que conseguem uma boa aproximação numérica dentro de um tempo de cálculo razoável.

Nesta postagem evidenciamos, através de um exemplo numérico, que a escolha do passo pode reduzir o erro entre a solução numérica e a solução analítica a um valor mínimo. Isso ocorre porque o erro é composto por duas parcelas: erros de truncamento (devido à fórmula usada na solução da equação diferencial) e erros de arredondamento (devido o número finito de bits do computador). Quanto menor o valor do passo, menor o erro de truncamento, mas os erros de arredondamento vão se acumulando. Assim, vai existir um ponto (passo ótimo) onde essa soma é mínima (ver figura abaixo). O passo ótimo também depende do método usado para solucionar a EDO (equação diferencial ordinária).

A escolha do passo pode minimizar o erro total da solução numérica.
Exemplo: solucionar a equação diferencial: $$\frac{dy}{dt} = 2te^{-t} - y(t),$$
com $y(0) = 0$. A solução analítica é $y(t) = t^{2}e^{-t}$. A solução analítica será usada para calcular os erros das soluções numéricas. Solução e cálculo dos erros usando o método Runge-Kutta de segunda ordem e o Runge-Kutta de 4a. ordem (código Scilab):

function f=fty(t, y)
    f = 2*t*exp(-t) - y;
endfunction

close; close;  close; close;
clc;

dt = 0.1;
y2 = 0;
y4 = 0;
t = 0;
yt = 0;

ve2 = zeros(1,10);
ve4 = ve2;
vdt = ve2;
vtempo2 = ve2;
vtempo4 = ve2;

for k=0:12
    dt = 1e-7*(10^(k/2));
    t = 0;
    y2 = 0;
    disp(k);
    t1=clock();
    while (t<0.5)
      k1 = fty(t,y2);
      k2 = fty(t+dt,y2+k1*dt);
      y2 = y2 + dt*(k1+k2)/2;
        
      t = t + dt;
    end;
    t2 = clock();
    yt = t*t*exp(-t);
    ve2(k+1) = abs(y2-yt);
    vdt(k+1) = dt;
    vtempo2(k+1) = etime(t2,t1);
end

for k=0:12
    dt = 1e-7*(10^(k/2));
    t = 0;
    y4 = 0;
    disp(k);
    t1=clock();
    while (t<0.5)

      k1 = fty(t,y4);
      k2 = fty(t+dt/2,y4+k1*dt/2);
      k3 = fty(t+dt/2,y4+k2*dt/2);
      k4 = fty(t+dt,y4+k3*dt);        
      y4 = y4 + dt*(k1+2*k2+2*k3+k4)/6;
        
      t = t + dt;
    end;
    t2 = clock();
    yt = t*t*exp(-t);
    ve4(k+1) = abs(y4 - yt);
    vdt(k+1) = dt;
    vtempo4(k+1) = etime(t2,t1);
end

plot(vdt,ve2,'-om',vdt,ve4,'-*b');
legend('Erro RK2','Erro RK4');
xlabel('Tamnaho do passo (dt)'); ylabel('Erro absoluto: abs(yRK - yt)');
a=gca();
a.log_flags = "lln";

figure; 
vtempo2 = vtempo2 + 1e-6;
vtempo4 = vtempo4 + 1e-6;
plot(vdt,vtempo2,'-om',vdt,vtempo4,'-*b'); title('Tempo de execução');
xlabel('Tamnaho do passo (dt)'); ylabel('Tempo (s)');
legend('Tempo para o RK2','Tempo para o RK4');
a=gca();
a.log_flags = "lln";
 
---------------------------------------------------
Gráficos:


Fica evidente que o Runge-Kutta de 4a. ordem apresenta um desempenho muito superior ao RK-2, e mesmo efetuando um maior números de cálculos por iteração, o erro final pode ser muito menor. O posso ótimo varia com o método usado, sendo $10^{-3}$ para o RK-4. Como esperado, o tempo de execução é maior para o RK-4 para um mesmo número de iterações. Fica também evidente que o custo total (tempo computacional mais erros) leva à escolha de um passo "moderado", um valor menor ou igual a $0,01$ para o RK-4 já deve ser satisfatório.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Arte Matemática: figuras de Lissajous




Para saber sobre as figuras ou curvas de Lissajous ver, por exemplo, aqui e aqui. Em eletrônica a curva de Lissajou pode ser usada para determinar a relação entre frequência ou fase de dois sinais usando-se um osciloscópio. As figuras acima foram obtidas com o seguinte código Scilab:


clc;
close; close; close;

p2 = 2*%pi;
t = 0:0.001:40;

s1 = exp(-t/20).*sin(p2*t*4);
c1 = exp(-t/10).*sin(p2*t*5);
s0 = sin(p2*t*4);
c0 = cos(p2*t*5);

subplot(2,2,1); plot(s0,c0,'m');
subplot(2,2,2); plot(s1,c1,'r');
subplot(2,2,3); plot(s0,c1,'b');
subplot(2,2,4); plot(s1,c0,'k');

figure;
s1 = exp(-t/30).*sin(p2*t*3);
c1 = exp(-t/20).*sin(p2*t*5);
s0 = sin(p2*t*3);
c0 = cos(p2*t*5);

subplot(2,2,1); plot(s0,c0,'m');
subplot(2,2,2); plot(s1,c1,'r');
subplot(2,2,3); plot(s0,c1,'b');
subplot(2,2,4); plot(s1,c0,'k');

figure;
s1 = exp(-t/20).*sin(p2*t*2);
c1 = exp(-t/15).*cos(p2*t*3);
s0 = sin(p2*t*2);
c0 = cos(p2*t*3.5);

subplot(2,2,1); plot(s0,c0,'m');
subplot(2,2,2); plot(s1,c1,'r');
subplot(2,2,3); plot(s0,c1,'b');
subplot(2,2,4); plot(s1,c0,'k');