domingo, 30 de novembro de 2014

COP 20: Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

Figura "original" aqui.
Em um futuro próximo (neste caso isso significa uns 100 anos ou muito mais), a nossa única opção (como espécie) é viver no Planeta Terra. E permitir que as outras espécies continuem vivendo aqui. Não temos um planeta B pronto para mudança. Nem na ficção científica isso existe. Então, temos de tratar melhor a Natureza e agredir menos o meio ambiente. Isso significa, entre outras coisas, repensar nosso modo de consumo (individual e coletivo) e nossa forma de gerar energia (matriz energética "verde"). Isso não será uma tarefa fácil, mas precisa começar o quanto antes. Os governos ainda não se deram conta da urgência dessa tarefa, nem as pessoas de forma geral, mesmo com todos os avisos que a Natureza e o clima (cada vez menos previsível) estão nos dando todos os dias.

Sobre a COP 20:

Começa nesta segunda-feira (1º) em Lima, no Peru, a COP 20, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Diplomatas e cientistas reunidos até o dia 12 de dezembro têm em mente desta vez uma regra clara: é preciso sair dali com o “rascunho zero” de um acordo multilateral que obriga as nações a cortar emissões de gases a partir de 2020.
Em meio a velhos embates, como a briga de responsabilidades das emissões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, as negociações deste ano podem ter avanços significativos, principalmente depois que grandes potências indicaram que terão um autocontrole no lançamento de poluentes.
Em novembro, os Estados Unidos divulgaram que querem reduzir entre 26% e 28% suas emissões até 2025. Já a China não apresentou números, mas se compromeu a cortar o total de gases-estufa emitido até 2030. Em outubro, a União Europeia anunciou que vai diminuir em 40% suas emissões até 2030 e 32 países ricos destinaram mais de US$ 9 bilhões para o Fundo Verde do Clima.
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De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC, é necessário cortar de 40% a 70% as emissões em relação ao nível de 1990 para que, até 2050, termos chance de conter a elevação da temperatura em 2ºC. A temperatura média da Terra já subiu 0,85ºC com relação à era pré-industrial.
(...)
O Brasil, por exemplo, enfrenta a pior seca em 80 anos que impacta severamente o Sudeste, principalmente o estado de São Paulo, que articula maneiras de se evitar um “apagão” hídrico na área mais populosa do país. No entanto, prejuízos já são registrados, como na agricultura paulista, que pode ter as maiores perdas em 50 anos, de acordo com o governo. 


Fonte aqui.

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