quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

O Verdadeiro Significado do Natal Cristão


Para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o verdadeiro significado do Natal cristão é celebrar o dom supremo do Pai: o envio de Seu Filho Unigênito ao mundo. O nascimento de Jesus em Belém é importante porque aponta diretamente para Sua Expiação, morte e Ressurreição, pelas quais Ele oferece esperança, paz e vida eterna à família humana.

Assim, o Natal não é apenas um memorial de um acontecimento distante, mas um convite atual a seguir o Salvador, receber Sua graça e expressar Seu amor em serviço ao próximo.

Natal: Cristo no centro

Em mensagens recentes, apóstolos e profetas da Igreja reiteram que o centro do Natal não está no consumo, nas tradições sociais ou nos presentes, mas na dádiva divina de Jesus Cristo ao mundo. O Élder Gary E. Stevenson ensina que o Natal “significa esperança, paz e amor” porque o Filho de Deus veio para salvar-nos da morte física e espiritual e restaurar Sua Igreja na plenitude dos tempos.

O Presidente Russell M. Nelson é frequentemente citado dizendo que “a principal razão de celebrarmos o Natal é por causa da Páscoa”: faz sentido celebrar o nascimento porque esse Menino se tornaria o Salvador que sofre, morre e ressuscita por nós. O Natal, portanto, marca o início visível, na mortalidade, do grande plano de salvação.

Esperança, paz e convênios

Materiais oficiais da Igreja destinados a adultos e jovens resumem o Natal nesses três eixos: esperança, paz e amor. Esperança, porque a vinda de Cristo assegura que o arrependimento e o perdão são reais; paz, porque o “Príncipe da Paz” torna possível a reconciliação com Deus e com o próximo; amor, porque tudo isso nasce do amor infinito do Pai que “deu” Seu Filho ao mundo.

Os líderes ligam ainda o significado pleno do Natal às ordenanças e convênios do templo: graças à Expiação e à Ressurreição de Cristo, o dom do Filho significa “vida eterna e reuniões eternas”, possíveis por meio das ordenanças sagradas realizadas em santos templos. Celebrar o Natal, então, é também lembrar que Deus oferece não só consolo presente, mas uma perspectiva eterna para as famílias.

Natal como convite à conversão

O Natal, nessa perspectiva, é mais que um feriado: é um tempo de renovação espiritual e de conversão contínua. Textos voltados aos jovens convidam a usar o Natal para “focar o coração e a mente em Jesus Cristo” e na esperança, paz e amor que Seu Evangelho traz quando O seguimos de bom grado.

O Presidente Dieter F. Uchtdorf ensina que, ao prepararmos o Natal “ponderando seu verdadeiro significado”, preparamo‑nos para experimentar mais plenamente o próprio Cristo e Sua mensagem.[web:516] Ele sugere três atitudes: alegrar‑se com o nascimento do Salvador, ponderar Sua influência em nossa vida hoje e olhar com firmeza para Sua Segunda Vinda – transformando o Natal num momento de decisão pelo discipulado.

Amor, serviço e perdão

Nos devocionais de Natal, líderes da Igreja enfatizam que o “espírito de Natal” é, na verdade, o Espírito de Cristo manifestado em amor, serviço e perdão concretos.[web:519][web:520] Em “Christmas Is Love”, por exemplo, o Presidente Thomas S. Monson descreve o Natal como “o espírito de dar sem pensar em receber, de esquecer de si mesmo e encontrar tempo para os outros, de descartar o que é sem sentido e enfatizar os verdadeiros valores”.

Outro discurso o define como “uma estação para amar, servir e perdoar uns aos outros”: tempo de estender a mão aos solitários, aos que sofrem, aos pobres, e de curar relações marcadas por ofensas, à luz do amor de Cristo. Desse modo, o Natal autêntico se mede menos pelas luzes e pelos presentes e mais pela disposição de tornar‑se resposta de Deus na vida de alguém.

Resgatar o Natal da superficialidade

O Élder Uchtdorf alerta para o risco de um “Natal à moda do Grinch”: consumismo, correria, pressão social e agendas cheias que obscurecem o sentido espiritual da data. Ele convida a recentrar o advento em práticas simples: ler as escrituras sobre o nascimento de Jesus, orar em família, cantar hinos cristocêntricos, servir discretamente e olhar para o futuro com fé na volta de Cristo.

Quando vivido assim, o Natal deixa de ser apenas um intervalo festivo no calendário e torna‑se um lembrete anual de que Deus entrou na história, em Jesus Cristo, para oferecer a cada pessoa um caminho de esperança, paz e vida eterna – e um chamado amoroso a segui‑Lo todos os dias, não apenas em dezembro.

#Natal #Reflexão 

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