Será o "único" caminho? Figura original aqui. |
Notícia completa e fonte: O Povo.
Esse projeto de lei é mais uma ação afirmativa. Uma ação afirmativa ou discriminação positiva consiste em dar tratamento preferencial a um grupo historicamente discriminado, impedindo que o princípio da igualdade formal, expresso em leis neutras que não levam em consideração os fatores de natureza cultural e histórica, funcione na prática como mecanismo perpetuador da desigualdade [1].
A minha dúvida: isso é mesmo necessário ou conveniente nesse caso? Sem dúvida, a presença de mulheres em cargos de chefia e conselhos de administração tende a trazer mais equilíbrio e decisões mais justas. Mas fazer isso por decreto é melhor forma? Quem vai se sentir à vontade em ocupar um cargo por força de uma lei e não por méritos próprios? Além disso, pode parecer "incrível", mas algumas pessoas simplesmente não gostam de ocupar cargos de destaque ou ficar no comando.
A meu ver, seria mais lógico e "natural" dar mais oportunidades de estudo às meninas. Incentivá-las a crescer profissionalmente e dizer simplesmente: vocês podem ter qualquer profissão que desejarem, basta quererem e se esforçarem com esse objetivo. Esse é um dos papéis da escola.
Projeto de lei
SF PLS 112/2010 de 27/04/2010
Ementa: Define percentual mínimo de participação de mulheres nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Autor: Senadora Maria do Carmo Alves
Local: 01/03/2013 - CAS - Comissão de Assuntos Sociais
Situação: 01/03/2013 - MATÉRIA COM A RELATORIA
[1] GOMES, Joaquim B. Barbosa. Ação afirmativa & princípio constitucional da igualdade: o direito como instrumento de transformação social. A experiência dos EUA. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
Concordo com o Sr..
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