Charge publicada em A Tarde em 2006 - fonte aqui |
Figura original aqui. |
“Quando as religiões invadem o espaço da política, devem assumir as críticas e a caricatura como os políticos.”
“Uma democracia não se define por sua religião, e sim pela livre expressão das idéias. A religião deve ser particular.”
“Qual é a responsabilidade de um jornalista? Contar a atualidade ou ceder à violência? Creio que é comentar o que se passa, principalmente se coincide por completo com a linha editorial, como neste caso. Combatemos as religiões, todas elas, quando entram na esfera pública e política. Como se pode justificar que os jornalistas se proíbam de tratar a atualidade? A autocensura é o princípio do totalitarismo. Não podemos ceder à violência. A França é um Estado de direito laico, e nos submetemos à legislação francesa, temos a mesma responsabilidade que o resto da imprensa. Não insultamos ninguém. Mas se alguém se sentir ofendido, pode recorrer à Justiça”.
Gérard Biard, editor-chefe do semanário francês “Charlie Hebdo” em entrevista ao jornal “El País”.
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