segunda-feira, 8 de abril de 2013

Uma "supernova" (UDS10Wil) supervelha!

Fonte: Nasa. A supernova não pode ser vista, porque está muito próxima do centro de sua galáxia hospedeira. Para detectar a supernova, os astrônomos subtraíram a imagem da esquerda da imagem do meio para ver a luz da SN Wilson, mostrado na imagem à direita. 
Uma supernova é uma estrela que experimenta um espetacular aumento no seu brilho por alguns breves instantes cósmicos (isso pode significar vários meses). Existem vários tipos de supernovas, a supernova UDS10Wil é do tipo Ia, que tem uma curva de brilho muito bem conhecida (e não brilho constante como diz, por exemplo, a reportagem do g1.com.br/ciencia desta semana), é a mais distante descoberta desse tipo até o momento. Portanto, é uma estrela que explodiu a muito tempo atrás, uns 10 bilhões de anos aproximadamente.

E qual a importância disso? Fácil: esse tipo de supernova (Ia) serve como uma "vela padrão" para calibrar o cálculo das distâncias no Universo. Quando uma descoberta desse tipo é feita, o cálculo das dimensões do Cosmo pode ser refinada. Um outro fator importante é que esse tipo de evento mostra o quão rápido o universo se enriqueceu com elementos mais pesados, como o ferro. Ao explodirem, essas estrelas produzem cerca de metade do ferro no universo, a matéria-prima para construção de planetas rochosos e a vida.

Para saber mais: g1.com.br/noticias e Nasa.

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