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Asteroides e planetas em Vega?
Os astrônomos descobriram o que parece ser um grande
cinturão de asteroides em torno da estrela Vega, a segunda estrela mais
brilhante no céu noturno do hemisfério norte. Os cientistas usaram dados do
telescópio Espacial Spitzer da NASA e do telescópio Herschel da Agência
Espacial Europeia.
A descoberta de um cinturão
de asteroides bem como de detritos em torno de Vega a faz semelhante à outra
estrela observada chamada Fomalhaut. Os dados são consistentes com as duas
estrelas com interiores, cinturões quentes e frios, separados por uma abertura.
Esta arquitetura é semelhante aos cinturões de asteroides e de Kuiper em nosso
próprio sistema solar.
O que está mantendo a distância entre os cinturões quentes e
frios ao redor de Vega e Fomalhaut? Os resultados sugerem que a resposta é a
existência de múltiplos planetas, da mesma forma que ocorre no sistema solar, como ilustra a figura abaixo.
Para saber mais e artigo original aqui.
Descoberta de novos "exocometas"
A descoberta de um novo grupo de cometas que orbitam
estrelas próximas, anunciada na reunião semestral da Sociedade Astronômica
Americana, quase triplica o número desses corpos celestes conhecidos.
O primeiro chamado "exocometa" foi descoberto em
1987, mas desde então apenas mais três haviam sido encontrados. No encontro
realizado nesta semana na Califórnia o astrônomo americano Barry Welsh deu
detalhes sobre mais sete desses cometas.
A possibilidade de provar que os cometas são comuns no
universo tem implicações sobre seu possível papel de levar água ou até mesmo partículas
que podem gerar vida aos planetas.
Para saber mais e artigo original aqui.
Estudando as camadas superiores de uma anã marrom
Astrônomos usando os telescópios espaciais Spitzer e Hubble
sondaram o ambiente tempestuoso de uma anã marrom, criando o "mapa do
tempo" mais detalhado para esta classe de objetos frios semelhantes a
estrelas. A previsão mostra a direção dos ventos e nuvens do tamanho de um planeta
que cercavam esses mundos estranhos. Hubble vê a luz infravermelha das camadas
mais profundas do objeto, enquanto Spitzer vê comprimento de onda maior de luz
infravermelha da superfície externa.
Anãs marrons se formam a partir de condensação de gás, como
as estrelas fazem, mas não têm a massa suficiente para fundir átomos de
hidrogênio (fusão nuclear) e produzir energia. Em vez disso, esses objetos, o
que alguns chamam de estrelas fracassadas, são mais semelhantes a planetas gigantes
gasosos. A nova pesquisa é um trampolim para uma melhor compreensão não só de
anãs marrons, mas também das atmosferas de planetas fora do nosso sistema
solar.
"Com o Hubble e Spitzer, fomos capazes de olhar para
diferentes camadas atmosféricas de uma anã marrom, semelhante à maneira como os
médicos utilizam técnicas de imagem médica para estudar os diferentes tecidos
em seu corpo", disse Daniel Apai, o investigador principal da pesquisa na
da Universidade do Arizona em Tucson, que apresentou os resultados na reunião
da Sociedade Astronômica Americana, terça-feira em Long Beach, na Califórnia.
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