Seria possível localizar um viajante do tempo na internet? |
- Astrofísicos procuram viajantes do tempo na internet
- Especialistas defendem currículo mais flexível nas universidades
- Monopolos magnéticos quânticos são criados em laboratório
- Grafeno faz elétrons voarem como fótons: Novo componente eletrônico?
Astrofísicos procuram viajantes do tempo na internet
Durante as férias, o astrofísico Robert Nemiroff estava batendo papo com sua aluna Teresa Wilson, e a conversa derivou para os sites de redes sociais.
Eles se perguntaram: Se houvesse viajantes do tempo entre nós, será que eles estariam nas mídias sociais? Como se poderia encontrá-los? Como procurar por eles usando sites de busca?
Outros teóricos já haviam concluído que é possível detectar máquinas do tempo do futuro que tenham vindo para o presente, mas os dois queriam localizar os viajantes do tempo de forma mais fácil - procurando-os pela internet.
"Nós tivemos uma pequena discussão fantasiosa sobre isso," confessa Nemiroff, que é professor da Universidade Tecnológica de Michigan, nos Estados Unidos.
O resultado foi um esforço divertido, mas sério, para tentar identificar os hipotéticos viajantes do futuro peneirando-os entre os internautas do presente.
Texto completo aqui.
Especialistas defendem currículo mais flexível nas universidades
As Universidades de Harvard e de Stanford, nos Estados Unidos, iniciaram nos últimos anos uma reforma curricular de seus programas de graduação com o intuito de flexibilizar os currículos dos cursos e propiciar aos estudantes uma formação mais sólida e diversificada, entre outros objetivos.
Já no Brasil esse processo enfrenta alguns obstáculos, como o conservadorismo das instituições e a resistência dos docentes em mudar a forma tradicional de suas aulas.
O assunto foi discutido por especialistas reunidos no simpósio Excelência em Educação Superior, organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC).
"Há um grande conservadorismo das universidades brasileiras em promover a reforma do currículo de seus cursos de graduação que faz com que as instituições novas, com programas de graduação recém-criados, tenham mais sucesso do que as instituições mais antigas nesse aspecto", disse Luiz Davidovich, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) e diretor da ABC.
"Em outros países, contudo, são as instituições tradicionais que têm liderado as mudanças", afirmou Davidovich, na palestra que proferiu durante o evento.
As mudanças no currículo dos cursos de graduação da universidade norte-americana de Harvard, por exemplo, fizeram com que estudantes da área de Ciências Humanas passassem a ser incentivados a visitar laboratórios e conhecer o que ocorre em outras áreas.
Fonte aqui.
O efeito que o monopolo magnético teria sobre um elétron foi simulado em um condensado de Bose-Einstein. [Imagem: M. W. Ray et al./Nature] |
Monopolos magnéticos quânticos são criados em laboratório
Divida um ímã em dois e você obterá dois ímãs inteiros, por mais que você repita a operação: parece ser impossível separar o "norte" do "sul" em um magneto. De forma inversa, parece ser impossível juntar os físicos nessa questão.
As equações de Maxwell - que pertencem ao reino da mecânica clássica - afirmam que "cargas magnéticas" isoladas não existem, ou seja, que no magnetismo não há um análogo das cargas positivas e negativas da eletricidade.
A mecânica quântica pensa diferente. Já em 1931, Paul Dirac demonstrou matematicamente que pode existir uma "partícula magnética fundamental", ou monopolo magnético.
A busca por monopolos magnéticos tem sido intensa desde então. Tudo pareceu chegar a bom termo em 2009, quando físicos afirmaram ter observado pela primeira vez um monopolo magnético. Um ano depois, o monopolo magnético foi observado a temperatura ambiente.
A coisa até começou a pender para o lado prático, quando monopolos magnéticos artificiais mostraram-se adequados para armazenar dados binários.
Mas não se iluda: experimentos desse tipo são muito mais complicados do que ler um resultado em uma balança ou medir alguma coisa com um metro. Os resultados obtidos precisam ser "interpretados", e nem todos os físicos concordam com as interpretações.
Fonte e texto completo aqui.
Grafeno faz elétrons voarem como fótons: Novo componente eletrônico?
Por mais famoso que tenha-se tornado, o grafeno pode estar escondendo segredos ainda não desvendados pelos físicos.
Um experimento que eliminou defeitos nas bordas das fitas de grafeno mostrou que os elétrons podem viajar através do material 10 vezes mais rápido do que as teorias diziam ser possível.
O fenômeno inusitado foi chamado de "transporte balístico" por Jens Baringhaus, da Universidade de Leibniz, na Alemanha, que realizou o experimento com o auxílio de colegas da França e dos Estados Unidos.
Os resultados sugerem que os elétrons movem-se nas bordas das fitas de grafeno de forma muito similar aos fótons circulando em uma fibra óptica, em vez do jeitão normal dos elétrons, que trombam e desviam do caminho quando se movem em um condutor metálico.
O resultado prático é que os elétrons circulam quase sem resistência pelas bordas caprichadas do grafeno - e a temperatura ambiente.
Fonte aqui.
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