Amebas gigantes, fonte: http://ac.els-cdn.com/artigo_Matz |
Em geral, os seres unicelulares são microscópicos, visívies apenas com uso de lentes ou microscópios. Não é o caso, por exemplo, de algumas espécies de amebas. As amebas estão entre os protozoários mais complexos, são verdadeiros "gigantes" no mundo dos muito pequenos. Existe uma grande variedade de amebas, as do gênero Gromia são gigantes, sua aparência é de pequenas bolas de lodo com um diâmetro que pode chegar a 3 cm! Essas amebas vivem no fundo do mar (600 m de profundidade) e deixam rastros no solo do oceano. O problema é que esses rastos são semelhantes a rastros fossilizados e estão deixando dúvidas sobre a sua correta interpretação e o surgimento de seres pluricelulares.
Fonte: Giant Deep-Sea Protist Produces Bilaterian-like Traces. Autores: Mikhail V. Matz, Tamara M. Frank, N. Justin Marshall,Edith A. Widder e Sönke Johnsen.
Abstract:
One of the strongest paleontological arguments in favor of the origin of bilaterally symmetrical animals (Bilateria) prior to their obvious and explosive appearance in the fossil record in the early Cambrian, 542 million years ago, is the occurrence of trace fossils shaped like elongated sinuous grooves or furrows in the Precambrian. Being restricted to the seafloor surface, these traces are relatively rare and of limited diversity, and they do not show any evidence of the use of hard appendages. They are commonly attributed to the activity of the early nonskeletonized bilaterians or, alternatively, large cnidarians such as sea anemones or sea pens. Here we describe macroscopic groove-like traces produced by a living giant protist and show that these traces bear a remarkable resemblance to the Precambrian trace fossils, including those as old as 1.8 billion years. This is the first evidence that organisms other than multicellular animals can produce such traces, and it prompts re-evaluation of the significance of Precambrian trace fossils as evidence of the early diversification of Bilateria. Our observations also render indirect support to the highly controversial interpretation of the enigmatic Ediacaran biota of the late Precambrian as giant protists.
Outra fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia.
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