Fonte aqui. Obs: um pós-doutorado não gera um diploma. |
Acredito que no caso do senhor Decotelli, a gota d'água para a sua queda foi a descoberta de plágio na sua dissertação de mestrado. Já falamos aqui mesmo no blogue (ver aqui e aqui) que o plágio é inaceitável e punível com a perda do título (e, possivelmente, outras ações). Aparentemente, os assessores do Presidente da República não fizeram o trabalho de casa direito: deixaram de averiguar as informações do currículo de Decotelli. Isso, contudo, parece ser o procedimento padrão do atual governo já que Damares Alves, Ricardo Salles e outros também "inflaram" seus currículos, mas não deixaram seus cargos por isso.
No Currículo Lattes é a própria pessoa que lança as informações, não existe nenhum tipo de checagem automática, logo podemos escrever e incluir livremente trabalhos e títulos acadêmicos, desde que sejam coisas fundadas nos fatos. É melhor deixar de incluir alguma coisa se você não tem as informações completas do que incluir um título que ainda não conseguiu ou um trabalho que é de outro. Ninguém é passível de punição por deixar de acrescentar ao currículo alguma atividade escolar, profissional ou artística.
Em resumo: para não levar um tombo grande e ser alvo de críticas só inclua no seu currículo aquilo que você realmente fez e tem como provar.
Obs: fica a pergunta - se o MEC é tão importante e estratégico (e de fato é!), por que é tratado de forma tão desastrado pelo atual governo? Onde estão as políticas públicas do MEC? Qual o plano?
a coisa está cada vez mais fora do controle, se o brasileiro descuidar, é enganado por onde menos imagina.
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