quarta-feira, 8 de julho de 2020

Dica de leitura: Último Teorema de Fermat


Sabe aqueles problemas matemáticos que você tentou resolver no ensino médio ou na faculdade e que eram desafios insolúveis para você? Pois a minha dica de leitura nesta postagem tem alguma relação com isso. Estou falando do livro "O último teorema de Fermat" escrito pelo físico e escritor Simon Singh.

Mas não se preocupe se você não é um especialista em matemática, este livro é muito mais sobre a história da solução deste teorema e de como foram necessários 358 anos até que um matemático do final do século XX conseguisse, depois de 10 anos de um intenso e solitário trabalho, decifrar esse verdadeiro quebra-cabeças. Ele não fez isso sozinho, como diria Newton, Andrew Wiles, o matemático que conseguiu essa façanha, subiu nos ombros de gigantes. Isto é, ele usou os trabalhos produzidos por várias gerações de matemáticos para dar uma solução definitiva e aceita por toda a comunidade matemática.

Este livro, "O último teorema de Fermat", conta essa história de forma brilhante, mostrando um pouco da evolução da matemática e da sociedade ao longo desses três séculos. Você descobrirá que a matemática pode ser bem mais interessante do que você está acostumado a ver nos livros didáticos. Boa leitura!

Uma informação mais técnica:

O Último Teorema de Fermat é um famoso teorema matemático conjecturado pelo matemático francês Pierre de Fermat em 1637. Trata-se de uma generalização do conhecido Teorema de Pitágoras. O Teorema de Pitágoras diz que " a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa, isto é $a^2 + b^2 = c^2$. A forma generalizada por Fermat é $a^n + b^n = c^n$, com $a$, $b$, $c$ e $n$ inteiros e com $n  > 2$. Fermat afirmou que, nesse caso, a equação não tem solução. Esse problema fácil de enunciar se mostrou extremamente difícil de se provar.

Um comentário:

  1. Assim como um conto de Moreira Campos, o romance da Matemática se passa internamente. É uma odisseia no mar revolto da mente de gênios. Assim como música é matemática, os grandes desafios são verdadeiras óperas, não, por acaso, com tantos finais trágicos e outros epopéicos.

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