Essas talvez sejam as eleições mais acirradas que o Brasil já teve. Quem vencer, vencerá por uma margem pequena de votos e encontrará um país dividido e um ambiente econômico não muito favorável com muito desemprego e pessoas endividadas.
Depois de muito pensar e ponderar, resolvi declarar abertamente o meu voto e fazer uma discreta campanha para Fernando Haddad (ver uma biografia dele aqui). Isso não significa que fechei os olhos para a corrupção que envolveu várias figuras do PT e de vários outros partidos políticos, ou que eu aceite todas as ideias e projetos propostos. Mas, nesse momento, votar no outro candidato seria muito pior para o Brasil.
O Brasil é muito grande, plural, diverso, rico em recursos naturais e também cheio de problemas, tanto sociais quanto políticos. Não se resolvem esses problemas com violência ou força bruta, mas com diálogo e inteligência. Não se pode negar que Fernando Haddad seja inteligente (ninguém consegue o título de doutor ou o cargo de professor na USP sem ter algum mérito) ou que não saiba dialogar, um regime democrático exige isso. Haddad, ex-prefeito da maior cidade do Brasil, ex-ministro da Educação, na minha percepção, tem experiência no Executivo e reúne as condições necessárias para conduzir esse país nesse momento turbulento.
Por isso, meu voto é Haddad 13!
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