Matéria escura
Uma "prova robusta" da existência de matéria escura na região compreendida entre o Sistema Solar e o centro da Via Láctea.
Isto é o que afirma ter conseguido o pesquisador italiano Fabio Iocco, atualmente trabalhando no Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
"Obtivemos essa evidência medindo a rotação de nossa galáxia com grande precisão. Por meio da rotação, calculamos sua atração gravitacional. E, a partir da atração gravitacional, chegamos à massa. A massa calculada é maior do que aquela constituída apenas pela matéria luminosa (estrelas e gás). A diferença de massas indica a existência de outro componente material na região, a chamada matéria escura," explicou Iocco (fonte aqui).
Uma visão da Via Láctea |
Artigo - Abstract
Evidence for dark matter in the inner Milky Way
Fabio Iocco, Miguel Pato, Gianfranco Bertone.
The ubiquitous presence of dark matter in the Universe is today a central tenet in modern cosmology and astrophysics. Throughout the Universe, the evidence for dark matter is compelling in dwarfs, spiral galaxies, galaxy clusters as well as at cosmological scales. However, it has been historically difficult to pin down the dark matter contribution to the total mass density in the Milky Way, particularly in the innermost regions of the Galaxy and in the solar neighbourhood2. Here we present an up-to-date compilation of Milky Way rotation curve measurements, and compare it with state-of-the-art baryonic mass distribution models. We show that current data strongly disfavour baryons as the sole contribution to the Galactic mass budget, even inside the solar circle. Our findings demonstrate the existence of dark matter in the inner Galaxy without making any assumptions about its distribution. We anticipate that this result will compel new model-independent constraints on the dark matter local density and profile, thus reducing uncertainties on direct and indirect dark matter searches, and will help reveal the structure and evolution of the Galaxy.
Fonte aqui.
Estrelas em fusão
Com o auxílio dos telescópios do ESO, no Chile, e dos telescópios nas Ilhas Canárias, astrônomos identificaram duas estrelas surpreendentemente massivas no coração da nebulosa planetária Henize 2-428.
À medida que orbitam em torno uma da outra, espera-se que as duas estrelas se aproximem cada vez mais, o que acabará em um processo de fusão, daqui a cerca de 700 milhões de anos.
O par de estrelas é constituído por anãs brancas - minúsculos restos estelares extremamente densos - bastante próximas uma da outra, com uma massa total de cerca de 1,8 vez a massa solar. Trata-se do par de estrelas deste tipo mais massivo descoberto até agora (fonte aqui).
Resumo - Abstract
The double-degenerate, super-Chandrasekhar nucleus of the planetary nebula Henize 2-428
M. Santander-García, P. Rodríguez-Gil, R. L. M. Corradi, D. Jones, B. Miszalski, H. M. J. Boffin, M. M. Rubio-Díez e M. M. Kotze
The planetary nebula stage is the ultimate fate of stars with masses one to eight times that of the Sun (Ms). The origin of their complex morphologies is poorly understood1, although several mechanisms involving binary interaction have been proposed. In close binary systems, the orbital separation is short enough for the primary star to overfill its Roche lobe as the star expands during the asymptotic giant branch phase. The excess gas eventually forms a common envelope surrounding both stars. Drag forces then result in the envelope being ejected into a bipolar planetary nebula whose equator is coincident with the orbital plane of the system. Systems in which both stars have ejected their envelopes and are evolving towards the white dwarf stage are said to be double degenerate. Here we report that Henize 2-428 has a double-degenerate core with a combined mass of ~1.76 Ms, which is above the Chandrasekhar limit (the maximum mass of a stable white dwarf) of 1.4 Ms. This, together with its short orbital period (4.2 hours), suggests that the system should merge in 700 million years, triggering a type Ia supernova event. This supports the hypothesis of the double-degenerate, super-Chandrasekhar evolutionary pathway for the formation of type Ia supernovae (fonte aqui).
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