Na Arábia Saudita os dirigentes resolveram investir pesado em massa cinzenta. Não, não é nem um novo tipo de cimento ultra-resistente e de baixo custo (bom, até podem inventar algo do tipo nos próximos anos nas areias do deserto), mas um vestimento na massa cinzenta de cérebros de estrangeiros em uma Universidade "local". Trata-se da King Abdullah University of Science and Technology (KAUST).
Essa é uma experiência única no mundo árabe e que está atraindo muitos talentos para as areias do deserto. Fora a restrição à carne de porco, bebidas alcoólicas e as cinco chamadas diárias à oração nas mesquitas do Campus da KAUST, o estudante lá deve se sentir como se estivesse em qualquer universidade de tecnologia de ponta. A KAUST é um universidade voltada para formação de mestre e doutores para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de
- Engenharia, Ciências Biológicas e Ambientais
- Computação, Ciências elétricas e Matemática
- Ciências Físicas e Engenharia
Segundo André Antunes, "O campus é uma pequena comunidade autossustentada e fechada ao exterior; uma cidade com 36 km2 e com todas as comodidades onde não falta um centro de saúde, áreas comerciais, restaurantes, cinemas (dos primeiros existentes na Arábia Saudita), marina praia, um campo de golfe e inevitavelmente várias mesquitas".
Fonte: Ciência Hoje (pt) e KAUST.
Que Irado. Como tem no texto que O campus é uma pequena comunidade autossustentada e fechada ao exterior; os alunos são mesmo obrigados às cinco chamadas diárias à oração?
ResponderExcluirOi Kaio, pelo que entendi, somente os que forem muçulmanos é que "precisam" atender aos chamado de oração.
ResponderExcluirMuito legal.
ResponderExcluirAcrescento uma observação que vejo muito por aqui.. o governo da Arabia Saudita dão total ajuda de custo a milhares de estudantes para virem para países que falam inglês para que estes aprendam inglês... o único compromisso que eles tem que ter com o país, é que irão voltar para lá depois do término do curso.