Divulgando: Inscrições abertas para bolsas Chevening

 

Chevening Scholarships, iniciativa que concede bolsas de estudo para alunos de mais de 160 países (incluindo o Brasil) com o objetivo de fazer mestrado no Reino Unido, está com inscrições abertas até 1º de novembro, para o ano letivo 2022/2023.  O programa não tem limite de idade, abrange todas as áreas de estudo e conhecimento e os candidatos têm a opção de escolher estudar na Inglaterra, Escócia, País de Gales ou Irlanda do Norte.

 

As bolsas Chevening são pagas pelo Ministério das Relações Exteriores britânico e outras organizações. Elas incluem o pagamento de todas as taxas universitárias, gastos com passagens, visto, acomodação e uma quantia mensal durante a duração do programa.

Quem pode se inscrever nas bolsas de estudos no Reino Unido

 Para poder participar e concorrer às bolsas de mestrado no Reino Unido é necessário:

·         Ter graduação completa;

·         Ter dois anos de experiência de trabalho (estágio durante a faculdade e na sua área de formação contam como experiência de trabalho);

·         Escolher três cursos de mestrado em qualquer área no Reino Unido

·         Não ter cidadania britânica;

·         Não ter estudado no Reino Unido com bolsa.

 

Mais informações acesse: https://www.chevening.org/scholarship/brazil/

 

 

 

 

Existe uma idade para se fazer (ou concluir) um doutorado?

O matemático e pioneiro da cibernética Norbert Wiener (Columbia (Missouri), 26 de novembro de 1894 - Estocolmo, 18 de março de 1964) graduou-se em matemática aos 14 anos e recebeu o doutorado em lógica aos 18 anos de idade. Depois foi estudar com David Hilbert em Göttingen, na Alemanha, é um exemplo de talento precoce. O brasileiro Carlos Gustavo Tamm de Araújo Moreira (Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1973) é um matemático brasileiro conhecido por seus trabalhos em sistemas dinâmicos, teoria ergódica, teoria dos números e combinatória. Moreira é atualmente um pesquisador no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Carlos Moreira obteve um doutorado no IMPA sob a orientação de Jacob Palis em 1993, aos 20 anos de idade. Esses são dois exemplos de gênios precoces que conseguiram mostrar todo o talento acadêmico ainda adolescentes e concluíram o doutorado em uma idade em que muitos estão apenas começando a vida acadêmica.

Já a chilena Hilda Angélica Iturriaga Jímenez, professora emérita na UFMG, defendeu recentemente o doutorado aos 85 anos. A Yalorixá Iyagunã Dalzira Maria Aparecida defendeu, aos 81 anos, sua tese de doutorado na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Esses são dois exemplos de defesas tardias do doutorado. Entre as defesas mais precoces e as mais tardias existe um lapso de tempo de mais de 60 anos.

Então, a resposta à pergunta do título é simples: não existe uma idade para você conseguir defender o doutorado ou concluir seus estudos. Cada pessoa tem sua própria trajetória pessoal e acadêmica. Se você está se achando "velho" para estudar, pense um pouco mais, veja o exemplo de outras pessoas. Se você tiver saúde física e mental, não esqueça seus sonhos ou enterre seu talento.

Densidade Espectral de Potência

 A energia $E_X$ de um sinal com energia finita pode ser calculada por:

\[  E_X = \int_{-\infty}^{+\infty} |x(t)|^2 dt \]

sendo $x(t)$ um sinal aleatório ou determinístico que varia no tempo. A densidade espectral de potência $S_X$ indica como a energia de uma sinal está distribuída ao longo do eixo de frequência e pode ser calculada por:

\[  S_X = \int_{-\infty}^{+\infty} R_X(\tau) e^{-j2\pi f \tau} d\tau \]

onde $R_X(\tau)$ é função de autocorrelação de um processo $x(t)$ estacionário no sentido amplo. Essa definição de densidade espectral de energia requer que a transformada de Fourier exista, ou seja, que a integral quadrada seja calculável. Para um sinal binário aleatório (amplitude $+A$, $-A$), a função de autocorrelação é 

\[ R_X(\tau) = \left\{\begin{matrix}
 A^2(1-|\tau|/T) & |\tau| < T\\
 0 & |\tau| \geqslant  T
\end{matrix}\right. \]

e a densidade espectral de potência é neste caso:

\[  S_X(f) = A^2 T sinc^2(fT)  \]

Abaixo temos um exemplo de código Scilab que explora esses conceitos. O sinal gerado é um sinal binário aleatório com amplitude $\pm 1$.

Código Scilab:

 //// Aula de 20/09/2022

close; close; close; close; clc;

N = 10000;  ///bits
tb = 10;
p1 = ones(1,tb);
x = [];
b = sign(rand(1,N,'n'));  ///+1-1

for k=1:N
  x = [x, b(k)*p1]  ;
end

subplot(2,2,1); plot(x(1:200)*1.01);
title('Sinal binário'); xgrid;

Rx = xcorr(x); /// autocorrelação
M = round(max(size(Rx))/2);
subplot(2,2,2); plot(Rx(M-199:M+199));
title('Autocorrelação');

Sx = abs(fft(x));
Sx = Sx.*Sx;
subplot(2,2,3); plot(Sx(1:round(M/2)));

SxR = abs(fft(Rx));
SxR = log10(SxR + 1e-6);
subplot(2,2,4); plot(SxR(1:M));

//////////////////////////////

ruido = 0.35*rand(x,'n');
x = x + ruido;
figure;
subplot(2,2,1); plot(x(1:200)*1.01); title('Sinal binário');

Rx = xcorr(x);
M = round(max(size(Rx))/2);
subplot(2,2,2); plot(Rx(M-199:M+199)); title('Autocorrelação');

Sx = abs(fft(x));
Sx = Sx.*Sx;
subplot(2,2,3); plot(Sx(1:round(M/2)));

SxR = abs(fft(Rx));
subplot(2,2,4); plot(SxR(1:M));

/////////////////
h = convol([0.2 0.4 0.5 0.5 0.4 0.2],[0.3 0.5 0.3]);
h = h/sum(h);

x = filter(h,1,x);

figure;
subplot(2,2,1); plot(x(1:200)*1.01); title('Sinal binário');

Rx = xcorr(x);
M = round(max(size(Rx))/2);
subplot(2,2,2); plot(Rx(M-199:M+199)); title('Autocorrelação');

Sx = abs(fft(x));
Sx = Sx.*Sx;
subplot(2,2,3); plot(Sx(1:round(M/2)));

SxR = abs(fft(Rx));
subplot(2,2,4); plot(SxR(1:M)); 

Exemplo de saída (sinal com ruído):

Dica: como se preparar e apresentar uma defesa de TCC ou de artigo científico

 

Em muitos cursos de graduação o estudante precisa passar pelo ritual de defesa de monografia ou de um artigo científico, o famoso trabalho de conclusão de curso (TCC). Esse evento pode ser marcado pela frustração ou pode ser um dos pontos altos da sua carreira acadêmica, tudo vai depender da sua preparação e esforço pessoal. O orientador poderá ajudar (e muito! ou atrapalhar um pouco ...), mas é você estudante quem terá que defender o seu trabalho perante uma banca de avaliação. Então, você precisa dar o seu melhor!

Nesta postagem, apresentamos alguma dicas para você conseguir se sair bem na sua defesa de TCC. Acreditamos que se você seguir essas orientações poderá obter sucesso na sua apresentação e terá uma boa avaliação da banca.

Segue abaixo um exemplo de apresentação com as nossas dicas. É uma apresentação "padrão" com o uso mínimo de recursos e, por isso mesmo, uma apresentação "sólida" que dá pouca margem a erros. De toda forma, é uma sugestão. Conversando com o seu orientador você poderá encontrar uma solução ainda melhor e mais adequada para o seu caso.

 

Boa defesa de TCC!

Divulgando: ProfEPT divulga bibliografia do Exame Nacional de Acesso (Mestrado Profissional)

Divulgando

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Em breve será divulgado o edital oficial que regulamentará a seleção do ENA.

A Coordenação Nacional do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT, mestrado na área de Ensino) informa que o próximo Exame Nacional de Acesso (ENA) ao Programa ocorrerá no modelo presencial, no formato de prova, no início de 2023, com ingresso dos aprovados ainda no primeiro semestre. A prova versará sobre as Bases Conceituais e Históricas da Educação Profissional e Tecnológica, sobre Metodologias de Pesquisa e sobre Teorias e Práticas de Ensino e Aprendizagem, conforme referências indicadas a seguir:

1) CIAVATTA, Maria. Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral: por que lutamos? Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187 – 205, 2014. Disponível em: https://seer.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9303

 2) DELLA FONTE, Sandra Soares. Formação no e para o trabalho. Educação Profissional e Tecnológica em Revista. v. 2, n° 2. Vitória: IFES, 2018, p. 6 – 19. Disponível em: <https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/383>

 3) GALIAZZI, Maria do Carmo; SOUSA, Robson Simplicio de. A dialética na categorização da análise textual discursiva: o movimento recursivo entre palavra e conceito. Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.7, n.13, 2019, p. 01-22. Disponível em: <https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/227>

 4) KUENZER, Acacia Zeneida. Trabalho e escola: a aprendizagem flexibilizada. Anais. Reunião Científica Regional da ANPED – XI ANPED SUL. Curitiba/PR, 2016. p. 1 – 22. Disponível em: <http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-21-Educaçao-e-Trabalho.pdf>

 5) LEITE, Priscila de Souza Chisté. Contribuições do materialismo histórico-dialético para as pesquisas em Mestrados Profissionais na área de ensino de humanidades. Investigação Qualitativa em Educação, Volume 1, p. 847 – 856, 2017. Disponível em: <https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/download/1405/1362>

 6) MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora Alínea, 2007. Disponível em: <https://gepel.furg.br/images/MANACORDA_MARX_E_A_PEDAGOGIA_MODERNA.pdf>

 7) MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008. Disponível em: <http://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/livros-diversos/a-educacao-para-alem-do-capital-istvan-meszaros.pdf/view>

 8) MOURA, Dante Henrique. Trabalho e formação docente na educação profissional. 1ª ed. Coleção Formação Pedagógica. Volume III. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014. Disponível em: <http://portal.ifrn.edu.br/pesquisa/editora/livros-para-download/trabalho-e-formacao-docente-na-educacao-profissional-dante-moura>

 9) PEIXOTO, E. M. DE M. Interdisciplinaridade e análise da produção científica: apontamentos a partir da concepção materialista e dialética da história. Filosofia e Educação, v. 5, n. 2, p. 120-165, Outubro de 2013. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8635398/3191>

 10) RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. 1ª ed. Coleção Formação Pedagógica. Volume V. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014. Disponível em: <http://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2016/05/Hist%C3%B3ria-e-pol%C3%ADtica-da-educa%C3%A7%C3%A3o-profissional.pdf>

 Em breve será divulgado o Edital oficial que regulamentará o certame.

Dica de leitura - Contagem Regressiva 1945: A Extraordinária História da Bomba Atômica e Os 116 Dias Que Mudaram o Mundo

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A cativante história real dos turbulentos dias, semanas e meses que se seguiram até 6 de agosto de 1945, quando Truman dá a ordem de lançar a bomba sobre Hiroshima. Talvez, acima de tudo, Contagem Regressiva: 1945 seja a história de um novo presidente, sem experiência no cargo, que enfrenta uma decisão que mudará o mundo para sempre. A jornada de Truman durante esses 116 dias é uma história dramática, incluindo o choque de saber da existência da bomba, os conselhos conflitantes que recebe de generais como Dwight D. Eisenhower e George Marshall, e a luta contra o massacre devastador que resultará da decisão de usar a primeira arma de destruição em massa dos EUA. Porém, este não é apenas um livro sobre a bomba atômica, mas um relato inesquecível da vida de civis norte-americanos e japoneses em tempos de guerra — das “Garotas do Calutron”, como Ruth Sisson em Oak Ridge, Tennessee, a Hideko Tamura, uma menina de 10 anos que morava em Hiroshima e sobreviveu à explosão no marco zero, porém perdeu a mãe e, mais tarde, emigrou para os EUA, onde vive até hoje; bem como os soldados norte-americanos que lutaram no Pacífico, aguardando temerosos pela ordem de invadir o Japão.

* Fonte aqui. 

Um trecho do livro:

Uma anedota de Albert Einstein

 

Existem várias anedotas e histórias envolvendo o famoso físico Albert Einstein. Segue uma delas:

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"Einstein uma vez viajava de Princeton em um trem, quando um condutor percorreu o corredor, perfurando os bilhetes de todos os passageiros. Quando ele chegou a Einstein, o cientista procurou no bolso do colete o bilhete mas não conseguiu encontrá-lo; nos bolsos das calças, também não estava lá; então, ele olhou em sua pasta, mas não conseguiu encontrá-lo.

O condutor disse, "Dr. Einstein, eu sei quem você é. Tenho certeza de que você comprou o bilhete. Não se preocupe com isso." Einstein acenou em agradecimento.
E o condutor continuou pelo corredor perfurando bilhetes. Quando ele estava prestes a passar para o carro seguinte, ele se virou e viu o grande físico espiando sob o seu assento à procura do bilhete.

O condutor voltou e disse: "Dr. Einstein, Dr. Einstein, não se preocupe, eu sei quem você é. Não tem problema. Você não precisa de um bilhete. Tenho certeza que você o comprou."

Einstein olhou para ele e disse: "Jovem, eu também sei quem eu sou. O que eu não sei é para onde eu estou indo. É por isso que eu estou procurando o meu bilhete."

Obs: eu não verifiquei a autenticidade dessa história.