Estou lendo, já faz alguns dias, o livro "Os Inovadores: uma biografia da revolução digital" do jornalista e escritor e Walter Isaacson (ver aqui). É grande livro e uma leitura fascinante. São mais de 500 páginas cheias de informações interessantes sobre o nascimento da era digital. Começando no século XIX com da máquina analítica (que nunca chegou a ser concluída) de Charles Babbage (ver aqui) e da sua primeira programadora Ada, condessa de Lovelace (ver aqui), chegando aos dias atuais com o supercomputador Watson da IBM (ver aqui e aqui), passando pela invenção do transistor e do circuito integrado.
Uma sinopse:
'Os inovadores' conta a história das pessoas que criaram o computador e a Internet. Quais foram os talentos que permitiram a certos inventores e empreendedores transformar suas ideias visionárias em realidade? O que os levou a seus saltos criativos? Por que alguns conseguiram e outros não? Num abrangente panorama histórico, Isaacson conecta as personalidades fascinantes que criaram a nossa revolução digital. Fonte aqui.
Um trecho do livro:
A chave da inovação — nos Laboratórios Bell e na era digital em geral — era perceber que não havia conflito em estimular os gênios individuais e estimular o trabalho em equipe. As duas coisas não eram excludentes. Na verdade, ao longo da era digital, as duas abordagens andaram par a par. Gênios criativos (John Mauchly, William Shockley, Steve Jobs) conceberam ideias inovadoras. Engenheiros práticos (Presper Eckert, Walter Brattain, Steve Wozniak) trabalharam bem próximo deles para transformar conceitos em aparelhos. E equipes de técnicos e de empreendedores, trabalhando em conjunto, cuidaram para transformar a invenção num produto de utilidade prática. Quando parte desse ecossistema falta, como no caso de John Atanasoff, na Universidade Estadual de Iowa, ou de Charles Babbage, no anexo no fundo de sua casa em Londres, grandes conceitos terminam sendo relegados aos porões da história. E quando grandes equipes carecem de visionários entusiasmados, como foi o caso da Penn depois da saída de Eckert, Princeton depois da saída de Neumann, ou dos Laboratórios Bell depois de Shockley, a inovação pouco a pouco se esvai.
Muito legal, Francisco! Ada Lovelace é uma verdadeira inspiração para todas as mulheres que lidam com programação. Essa é uma ótima dica de leitura =)
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