segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Xadrez e literatura: Rei Branco e Rainha Vermelha: Como a Guerra Fria Foi Disputada no Tabuleiro de Xadrez
O livro "Rei Branco e Rainha Vermelha: Como a Guerra Fria Foi Disputada no Tabuleiro de Xadrez" (ISBN: 9788501083319) foi uma leitura fascinante para mim! Li em apenas dois dias. Não é um livro para aprender novas táticas no tabuleiro, embora seja possível ler sobre "truques" não inteiramente honestos fora das 64 casas usados para influenciar resultados dos jogos. A pesar do título, o livro inicia muito antes da Guerra Fria começar e chega até quase nossos dias (Magnus Carlsen é citado como provável futuro campeão de xadrez), passando pelos primeiros computadores que jogavam xadrez. Em resumo: a muito o que aprender sobre a história do xadrez no śeculo XX. Um detalhe: se você é comunista, cuidado! Ficará com vontade de mandar o autor Daniel Johnson enfrentar um pelotão de fuzilamento a cada 2 ou 3 páginas.
Uma sinopse:
A história do xadrez do século XX e de sua indissociável conexão com a ascensão e queda do comunismo soviético. O livro tem início com os primórdios da atividade revolucionária na Europa central, quando o tabuleiro era o território dos intelectuais exilados e os jogos ficavam confinados aos salões dos cafés, passando pelos anos da Guerra Fria e culminando no histórico embate entre Bobby Fischer e Boris Spassky. Uma narrativa instigante que mostra que a rivalidade política e militar da Guerra Fria, banida do campo de batalha pela destrutividade da guerra nuclear, foi disputada nos tabuleiros.
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