sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Lituratura: Os Verdes Abutres da Colina de José Alcides Pinto.

Capa da 8a. edição.
Não só de ciência, matemática e xadrez se alimenta um cérebro faminto: literatura é importante também! Nesse quesito não podemos reclamar (bom, podemos reclamar, mas sem razão!), pois existem desde autores antigos (alguém se lembra de um tal de Luís Vaz de Camões?) até jovens talentos que reinventam a literatura a cada nova publicação.
Existem livros para todos os gostos, desde a literatura "certinha" com um roteiro e mensagens que muitos gostam, até livros ligeiramente anárquicos, como, por exemplo, "Zero" do Inácio de Loyola Brandão. Livros com um vocabulário rico (qualquer de Machado de Assis se encaixa nesse item), livros "infantis" cheios de figuras coloridas, "best sellers" americanos (alguns são bons: eu gostei muito de ler "A Caçada ao Outubro Vermelho" - Tom Clancy), os livros densos dos russos (Exemplo: "Crime e Castigo" de F. Dostoiévski) e até "literatura de consumo" (não vale a pena citar exemplos aqui) para quem não tem tempo de aprofundar as ideias.
Mas essa postagem é para citar um livro em especial: "Os Verdes Abutres da Colina". O título já é surreal, o autor, o já falecido José Alcides Pinto, um marco da literatura do Ceará, mesmo não sendo muito conhecido.
O romance "Os Verdes ..." foi publicado pela primeira vez em 1974 e conta uma história que mistura elementos regionais, símbolos do sagrado e do profano, morte, a maldição do sexo, em uma literatura alucinante e fantástica. Para não estragar o prazer da leitura, não acrescento nem mais um ponto.

Contracapa do livro.
Para saber mais sobre José Alcides Pinto e "Os Verdes Abutres da Colina" click aqui.

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