Fonte e figura original aqui. |
Em tudo isso existe um conceito embutido: obsolescência programada. Um exemplo concreto sobre isso:
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Como é definida a vida útil de uma lâmpada?
É definida através do tempo em horas, no qual cerca de 25% do fluxo luminoso das lâmpadas testadas foi depreciado. Portanto a vida útil é o tempo recomendado para uso de uma lâmpada mantendo sua eficiência luminosa. Após o termino desse período recomendamos sua substituição, mesmo que ela ainda esteja funcionando.
Fonte: aqui.
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Tirando as sutilezas, podemos ler o seguinte: o fabricante produz um produto cuja vida útil é programada para durar certo tempo, mesmo sendo perfeitamente possível que o produto pudesse ser feito de tal forma que sua vida útil fosse muito maior. As lâmpadas incandescentes duravam muito mais que as 1.000 horas dos dias de hoje. Na verdade, algumas lâmpadas continuam brilhando a mais de 100 anos. E sem previsão de queimarem.
A obsolescência programada também vem de outra forma: os mesmos produtos são lançados com pequenas modificações para que os consumidores achem que o item que estão usando já muito velho e tem que ser trocado por um novo. Mesmo que esteja perfeitamente funcional.
E onde vai parar todo esse lixo tecnológico que é continuamente gerado? Esse é outro problema. Se os produtos durassem o dobro do tempo, a quantidade de lixo seria a metade, o impacto ecológico também seria menor. Mas quem se preocupa com isso se os lucros são mais importantes? Quem vai pagar a fatura são os nossos netos mesmo (pelo menos a parte dos juros astronômicos)!
O vídeo abaixo mostra um pouco mais sobre esse assunto. Você também pode ler mais sobre o tema na Wikipédia e aqui no blog sobre jornalismo científico.
Link aqui. |
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