sexta-feira, 31 de outubro de 2025

I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional: Palestra Magna com Professora Dra. Pollyana dos Santos


Professora Dra. Pollyana dos Santos.

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014). Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) Campus Guarapari e no curso de Mestrado Profissional em Educação Profissional em Rede Nacional (ProfEPT), Ifes Campus Vitória. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: juventude, ensino, educação profissional e tecnológica, formação de professores e educação em espaços de privação de liberdade. 

Tema da palestra da  I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional: O ProfEPT no cenários da Pós-Graduação Strictu Sensu: Desafios e Perspectivas. 

📍 Quando e onde: dia 06 de novembro de 2025, às 10h, no Auditório SEC-PPG/IFCE Fortaleza (auditório da Pós Graduação).

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional: Programação Preliminar

 



 

Essa é a programação preliminar da I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional, está sujeita a ajustes, mas os horários devem ser mantidos como estão indicados.

📢 SUBMISSÃO (ainda está) ABERTA!

Participe da I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional, um espaço dedicado à apresentação e à valorização dos produtos educacionais desenvolvidos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT).

💡 Mostre sua produção, compartilhe experiências e contribua para o fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica!

🔗 Acesse o link com todas as informações e instruções para inscrição:
👉 Clique https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1NnL5rARKmpGZaox-67MfIUE6ZOTPbyB_ para acessar o Drive

#PROFEPT #IFCE #EducaçãoProfissional #Inovação #ProdutosEducacionais #PósGraduação #MostraDeTrabalhos #InstitutoIracema #EducaçãoETecnologia

 

sábado, 25 de outubro de 2025

Doutor Honoris Causa - quais os brasileiros mais agraciados?

"Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de outorga do título de doutor “honoris causa” em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, concedido pela Universidade Nacional da Malásia."
O que é

O título Doutor Honoris Causa é uma distinção honorífica concedida por instituições de ensino superior — como universidades públicas ou privadas — a pessoas que se destacaram de forma notável em áreas como ciência, educação, cultura, artes, política, direitos humanos ou por relevantes serviços prestados à sociedade, mesmo que não possuam um doutorado acadêmico formal.

A expressão vem do latim e significa "por causa de honra", sendo a mais alta honraria concedida por uma universidade. A escolha do homenageado normalmente parte de uma indicação feita por membros da própria instituição, seguida de avaliação por um conselho universitário. Após a aprovação, o título é entregue em uma cerimônia solene.

No Brasil e no mundo, apenas instituições de ensino superior oficialmente reconhecidas — como universidades, institutos federais e centros universitários — podem conceder o título de Doutor Honoris Causa. É fundamental que sigam normas internas, avaliando a trajetória, os méritos e a relevância da contribuição da pessoa indicada.

Assim, trata-se de um reconhecimento institucional e público pelo impacto positivo do homenageado em sua área ou na sociedade.

Brasileiros agraciados com o título 

O brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa é Luiz Inácio Lula da Silva. Até outubro de 2025, Lula acumula cerca de 40 títulos, concedidos por universidades e instituições no Brasil e no exterior, superando qualquer outro brasileiro nesse aspecto.

Em segundo lugar está o educador Paulo Freire, referência mundial na pedagogia, que recebeu ao longo da vida 35 títulos de Doutor Honoris Causa de instituições nacionais e internacionais, incluindo algumas das mais prestigiadas universidades do mundo.

Outro brasileiro que se destaca nessa categoria é Gilberto Gil (músico, ex-ministro da cultura). Ele já recebeu 12 títulos honoris causa. Outros brasileiros agraciados com vários títulos 'Doutor Honoris Causa': Fernando Henrique Cardoso (professor, sociólogo e ex-presidente); José Sarney (ex-presidente, político e escritor); Leonardo Boff (teólogo e escritor) e Milton Nascimento (músico e compositor). 

*********** 

Referências 

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Honoris_causa
  2. https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/dicas/o-que-e-o-titulo-de-doutor-honoris
  3. https://unilogos.edu.eu/doutor-honoris-causa-honorary-doctor-d-hc/
  4. https://universidadeparalela.com.br/glossario/o-que-e-doutor-honoris-causa/
  5. https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/o-que-e-doutor-honoris-causa-entenda-titulo-dado-pelas-universidades/
  6. https://cienciaemsuma.com.br/doutor-honoris-causa-o-que-e-como-conseguir-e-seus-beneficios/
  7. https://cienciaemsuma.com.br/como-conseguir-o-titulo-de-doutor-honoris-causa-no-brasil/
  8. https://www.instagram.com/p/C_0lkw7OGdt/
  9. https://institutoalfaeamoga.com.br/produto/titulo-doutor-honoris-causa-5/
  10. https://legale.com.br/blog/doutor-honoris-causa-em-direito-impacto-e-significado-legal/

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Fazendo um teste com a IA MathGPT

Prompt: Fale um pouco sobre você. Como você resolve os problemas de matemática?

Resposta:

Claro! Eu sou MathGPT, um assistente especializado em resolver problemas de matemática e ajudar no aprendizado dessa matéria.

---

### Como eu resolvo problemas de matemática?

1. **Entendo o problema:** Primeiro, leio cuidadosamente o enunciado para entender o que está sendo pedido.
2. **Identifico o tipo de problema:** Reconheço se é álgebra, cálculo, geometria, estatística, etc.
3. **Planejo uma estratégia:** Escolho o método ou fórmula adequada para resolver o problema.
4. **Faço os cálculos passo a passo:** Aplico as operações matemáticas de forma clara e organizada.
5. **Explico o raciocínio:** Apresento a solução com explicações simples para que você entenda cada etapa.
6. **Verifico a resposta:** Confirmo se o resultado faz sentido e está correto.

---

### Meu objetivo

Meu objetivo é ajudar você a aprender matemática, não só a obter respostas, mas a entender o processo para que você se sinta confiante para resolver problemas sozinho.
 
Vamos fazer um teste agora.

Resolução da integral

Vamos resolver a integral

∫ t sin(2t) e-t/2 dt

Passo 1: Identificar o método

Essa integral envolve o produto de três funções: t, sin(2t) e e-t/2. O método mais adequado é usar integração por partes.

Passo 2: Definir as funções para integração por partes

Escolhemos:

  • u = t (pois sua derivada é simples)
  • dv = sin(2t) e-t/2 dt

Passo 3: Calcular v = ∫ dv = ∫ sin(2t) e-t/2 dt

Usamos a fórmula geral para integrais do tipo ∫ eat sin(bt) dt:

∫ eat sin(bt) dt =
(eat / (a² + b²)) (a sin(bt) - b cos(bt)) + C

Com a = -1/2 e b = 2, temos:

v = ∫ e-t/2 sin(2t) dt =
(e-t/2 / ((-1/2)² + 2²)) (-1/2 sin(2t) - 2 cos(2t)) + C

Calculando o denominador:

(-1/2)² + 2² = 1/4 + 4 = 17/4

Logo,

v = (4/17) e-t/2 (-1/2 sin(2t) - 2 cos(2t)) = e-t/2 (-2/17 sin(2t) - 8/17 cos(2t)) + C

Passo 4: Aplicar a fórmula da integração por partes

Como du = dt, temos:

∫ t sin(2t) e-t/2 dt = t v - ∫ v dt

Substituindo v:

= t e-t/2 (-2/17 sin(2t) - 8/17 cos(2t)) - ∫ e-t/2 (-2/17 sin(2t) - 8/17 cos(2t)) dt

Passo 5: Calcular a integral restante

Separando a integral:

I = -\frac{2}{17} ∫ e^{-t/2} sin(2t) dt - \frac{8}{17} ∫ e^{-t/2} cos(2t) dt

Já calculamos ∫ e^{-t/2} sin(2t) dt. Agora calculamos ∫ e^{-t/2} cos(2t) dt usando a fórmula:

∫ e^{at} cos(bt) dt = \frac{e^{at}}{a^2 + b^2} (a cos(bt) + b sin(bt)) + C

Com a = -1/2 e b = 2, temos:

∫ e^{-t/2} cos(2t) dt = \frac{4}{17} e^{-t/2} (-1/2 cos(2t) + 2 sin(2t)) = e^{-t/2} (-2/17 cos(2t) + 8/17 sin(2t))

Passo 6: Substituir as integrais no I

I = -\frac{2}{17} e^{-t/2} (-2/17 sin(2t) - 8/17 cos(2t)) - \frac{8}{17} e^{-t/2} (-2/17 cos(2t) + 8/17 sin(2t)) + C

Multiplicando e agrupando termos:

I = e^{-t/2} \left( -\frac{60}{289} sin(2t) + \frac{32}{289} cos(2t) \right) + C

Passo 7: Escrever a solução final

∫ t sin(2t) e^{-t/2} dt = e^{-t/2} \left[ -\frac{2}{17} t sin(2t) - \frac{8}{17} t cos(2t) + \frac{60}{289} sin(2t) - \frac{32}{289} cos(2t) \right] + C

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional: submissão aberta


 📢 SUBMISSÃO ABERTA!

Participe da I Mostra de Trabalhos em Educação Profissional, um espaço dedicado à apresentação e à valorização dos produtos educacionais desenvolvidos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT).

💡 Mostre sua produção, compartilhe experiências e contribua para o fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica!

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terça-feira, 14 de outubro de 2025

Vida finita: uma reflexão


A consciência da finitude da vida é, paradoxalmente, tanto um fardo quanto uma dádiva. Como ensina o estoicismo, a certeza da morte não deve nos paralisar, mas nos despertar para a urgência de viver com propósito. Somos agraciados com um tempo limitado na Terra, um palco onde se apresentam quase infinitas opções, mas onde as boas escolhas – aquelas que alinham nossa alma com a virtude – são raras e exigem discernimento. O arbítrio, nosso poder de escolha, é a ferramenta mais sagrada que possuímos, mas também a mais perigosa, pois pode nos conduzir tanto à plenitude quanto à ruína. Como, então, exercer esse arbítrio com sabedoria? O estoicismo nos oferece um mapa para navegar essa tensão entre a infinidade de possibilidades e a escassez de caminhos verdadeiramente valiosos.

A Finitude como Catalisadora da Virtude

Marco Aurélio (ver aqui), em suas Meditações, nos lembra:

“Você tem poder sobre sua mente – não sobre eventos externos. Perceba isso, e encontrará força.”

A vida é efêmera, um sopro no cosmos, e cada segundo que passa é irrecuperável. Essa finitude, longe de ser um motivo para desespero, é o que dá peso às nossas escolhas. O estoico sabe que não controla a duração de sua existência, mas controla como responde ao que lhe é dado. Diante de um universo de opções – carreiras, relações, prazeres, ambições – somos constantemente tentados a nos dispersar, a perseguir o efêmero em vez do essencial. A sabedoria está em reconhecer que nem todas as opções são iguais. As boas escolhas, aquelas que promovem a virtude (coragem, justiça, temperança e sabedoria), são limitadas e exigem esforço para serem identificadas.

A finitude nos força a priorizar. Como Sêneca escreveu, “Não é que temos pouco tempo, mas que desperdiçamos muito.” O estoicismo nos convida a praticar a disciplina do desejo, a distinguir entre o que está sob nosso controle e o que não está. Queremos riqueza, fama, ou prazer? Essas coisas, externas e volúveis, podem nos seduzir, mas não garantem a paz interior. A boa escolha, segundo os estoicos, é aquela que nos aproxima da eudaimonia – a vida bem vivida, ancorada na razão e na virtude.

O Arbítrio como Fio de Ariadne

O arbítrio é nosso guia no labirinto das opções. Contudo, como um fio de Ariadne, ele só nos conduz à saída se o manejarmos com cuidado. Cada decisão é um ato de escultura: moldamos quem somos com base no que escolhemos priorizar. Epicteto nos adverte:

“Você se torna aquilo a que dá atenção.”

Se nos entregarmos a distrações ou impulsos, nosso arbítrio se torna um tirano, nos escravizando a desejos fugazes. Mas, se o exercermos com intenção, ele se transforma em liberdade.

A prática estoica do amor fati – o amor ao destino – nos ensina a abraçar as limitações da vida. Não podemos escolher tudo, mas podemos escolher como reagir ao que nos é imposto. Diante de um mar de possibilidades, o sábio não se afoga na indecisão, mas seleciona com clareza: o que está alinhado com a virtude? O que fortalece meu caráter? O que me torna mais humano? Essas perguntas filtram o ruído das opções infinitas, revelando as poucas escolhas que realmente importam.

O Desafio da Escolha Boa

Por que as boas escolhas são tão limitadas? Porque elas exigem esforço, autoconhecimento e, acima de tudo, coragem. É fácil ceder à tentação do conforto, da aprovação social ou do prazer imediato. A virtude, no entanto, é um caminho estreito. Escolher ouvir ao invés de falar, perdoar ao invés de odiar, ou perseverar ao invés de desistir é desafiador. Essas escolhas não trazem recompensas instantâneas, mas constroem uma vida de significado duradouro.

O estoicismo nos convida a praticar a premeditatio malorum – a antecipação dos males – para nos prepararmos para as dificuldades que acompanham as boas escolhas. Escolher a honestidade pode custar amizades; escolher a temperança pode exigir renunciar a prazeres. Mas, como nos ensina Sêneca, “o sofrimento, quando é enfrentado, logo se torna suportável.” A dor de uma boa escolha é um investimento na alma, enquanto o prazer de uma má escolha é uma dívida que cedo ou tarde cobrará seu preço.

A Sabedoria na Prática

Para sermos sábios com nosso arbítrio, o estoicismo propõe práticas diárias:

  • Reflexão matinal: Comece o dia perguntando, como Marco Aurélio, “Que virtude posso praticar hoje?” Planeje suas escolhas com intenção.
  • Foco no presente: O passado é imutável, o futuro incerto. Concentre seu arbítrio no agora, onde ele tem poder.
  • Indiferença aos externos: Riqueza, status e opiniões alheias são indiferentes. Escolha o que fortalece sua alma, não seu ego.
  • Gratidão pela finitude: Cada dia é uma oportunidade. Agradeça por poder escolher, mesmo que as opções sejam limitadas.

Conclusão: A Arte de Escolher Bem

Nossa vida é finita, e as opções, embora pareçam infinitas, devem ser filtradas pela sabedoria. O estoicismo nos ensina que a verdadeira liberdade não está em ter todas as escolhas, mas em escolher bem dentro das limitações que nos são dadas (ou impostas). O arbítrio é nosso maior presente, mas também nossa maior responsabilidade. Como escultores de nós mesmos, cada decisão é um golpe de cinzel: podemos criar uma obra-prima ou apenas esculpir escombros. Que sejamos sábios, então, para que, ao fim de nossos dias, possamos olhar para trás e dizer, com Sêneca:

“Vivi; completei a jornada que a fortuna me deu.”

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Linguagens científicas mais usadas por engenheiros e cientistas

 

Computação Científica — Breve Introdução

A computação científica é a área que utiliza métodos numéricos, algoritmos e modelos computacionais para resolver problemas científicos e de engenharia que seriam intratáveis analiticamente. Ela engloba modelagem matemática, simulação, análise de dados e visualização, e é essencial em campos como física, engenharia, meteorologia, química computacional e biologia quantitativa.

Historicamente, a disciplina ganhou impulso nas décadas de 1940–1950 com os primeiros computadores eletrônicos (por exemplo, o ENIAC) e com linguagens de programação desenvolvidas para facilitar o cálculo numérico. Entre as primeiras linguagens de alto nível destacam-se:

  • Fortran (1957) — Primeira linguagem projetada especificamente para computação científica e engenharia; tornou-se padrão em cálculos numéricos e simulações.
  • ALGOL (1958) — Introduziu estruturas de controle e notação que influenciaram várias linguagens futuras.
  • C (1972) — Trouxe desempenho e flexibilidade para aplicações de sistemas e computação científica que exigem controle de baixo nível.

Nas últimas décadas, novas linguagens surgiram para conciliar produtividade e desempenho: MATLAB (prototipagem e simulação), Python (ecossistema científico amplo), R (estatística), Julia (alto desempenho numérico) e linguagens compiladas como C/C++ e Fortran permanecem importantes para aplicações de alto desempenho.

Panorama Atual

Em 2025 a comunidade científica e de engenharia mostra forte preferência por linguagens que combinam produtividade e ecossistemas ricos (bibliotecas para álgebra linear, estatística, ML e visualização). Python consolidou sua posição de destaque, enquanto MATLAB segue muito usado em ensino e engenharia aplicada; Julia cresce em nichos de alto desempenho; C/C++ e Fortran continuam essenciais em códigos de HPC e legado.

Python

Uso: análise de dados, machine learning, simulação, automação e prototipagem.

  • Por que: sintaxe clara, enorme ecossistema (NumPy, SciPy, pandas, Matplotlib, Jupyter, PyTorch, TensorFlow).
  • Quando escolher: projetos que exigem rapidez de desenvolvimento, integração com ML/IA e visualização interativa.

MATLAB

Uso: prototipagem numérica, processamento de sinais, controle, integração com Simulink.

  • Por que: bibliotecas e toolboxes prontos, forte presença em cursos e laboratórios.
  • Quando escolher: ensino, P&D rápido com toolboxes específicos, integração com Simulink e hardware.

R

Uso: estatística avançada, bioinformática e análise reprodutível de dados.

  • Por que: ferramentas estatísticas maduras (tidyverse, ggplot2, Bioconductor).
  • Quando escolher: trabalhos centrados em estatística, relatórios reprodutíveis e visualização declarativa.

Julia

Uso: simulações numéricas intensivas, HPC e desenvolvimento de código com desempenho nativo.

  • Por que: desempenho próximo de C com sintaxe de alto nível; bom para prototipar e portar para produção.
  • Quando escolher: códigos numéricos pesados onde a combinação de produtividade e velocidade é crítica.

C / C++ / Fortran

Uso: bibliotecas de desempenho, software científico de baixo nível, aplicações embarcadas e códigos legados.

  • Por que: controle de baixo nível, otimizações para HPC e uso em bibliotecas que são depois ligadas a linguagens de alto nível.
  • Quando escolher: kernels de desempenho, integração com hardware e manutenção de códigos científicos legados (muitos projetos ainda usam Fortran).

Outros (LabVIEW, Mathematica, Scilab)

Uso: instrumentação e aquisição (LabVIEW), matemática simbólica (Mathematica), alternativas livres para MATLAB (Scilab).

  • LabVIEW é comum em laboratórios e controle/medição com placas e sensores.
  • Mathematica é forte em manipulação simbólica e demonstração teórica.
  • Scilab e Octave são opções open-source compatíveis em muitos casos com fluxos de trabalho MATLAB.

Resumo Comparativo Rápido — Linguagens Científicas (2025)

Linguagem Tipo principal Custo Foco típico Popularidade (2025)
PythonGeral, IA, dadosLivreVersátil, científica🔥 Muito alta
MATLABNumérica, simulaçãoPagoEngenharia clássicaAlta
REstatísticaLivreDados e ciênciaAlta
JuliaNumérica, HPCLivreSimulações rápidasMédia crescente
C/C++CompiladaLivreHPC e sistemasAlta
FortranCompiladaLivreFísica, CFDMédia (herdada)
LabVIEWVisualPagoAutomaçãoMédia
MathematicaSimbólicaPagoTeoria e pesquisaMédia
ScilabNuméricaLivreEnsinoBaixa-média

Resumo prático

LinguagemForçaQuando usar
PythonEcossistema e produtividadeAnálise de dados, ML, prototipagem
MATLABToolboxes e SimulinkEnsino, controle e sinal
REstatísticaBioinformática e análise estatística
JuliaDesempenho numéricoHPC e simulações intensivas
C/C++/FortranDesempenho e legadoKernels de HPC, bibliotecas nativas

Observação: escolhas práticas frequentemente combinam duas camadas — (1) prototipagem e análise em Python/MATLAB/R e (2) implementação de núcleos críticos em C/C++/Fortran ou Julia para desempenho. Tendências recentes (2024–2025) mostram crescimento continuado do uso de Python, adoção pontual de Julia em HPC e manutenção de bases MATLAB em ensino e indústria.

Fontes consultadas: Stack Overflow Developer Survey 2025; IEEE Spectrum — Top Programming Languages 2025; Coursera (comparativo MATLAB vs Python); material e discussões sobre Julia para HPC; TIOBE Index. 

— Postagem criada com o auxílio do ChatGPT (GPT-5 Thinking mini).

sábado, 11 de outubro de 2025

Divulgando: I MOSTRA DE TRABALHOS EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: PRODUTOS EDUCACIONAIS


Ainda dá tempo de se inscrever!  

LINK DO FORMULÁRIO: https://drive.google.com/file/d/1pd6YcZ8j3n8Goxjr5WQYd08f46WDE8eb/view?usp=sharing

LINK DO INSTAGRAM: https://www.instagram.com/profept.ifce/ 

O Instituto Iracema e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), por meio da Coordenação local do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), torna público o presente edital, que estabelece as normas para a submissão de trabalhos e participação da  I MOSTRA DE TRABALHOS EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: PRODUTOS EDUCACIONAIS (PROFEPT), a ser realizado em formato presencial nos dias 06 e 07 de novembro/2025. 

Local: Auditório da Pós-Graduação, Bloco Didático, 2o. andar, IFCE - Campus Fortaleza.
Endereço: Av. Treze de Maio, 2081 - Benfica. Fortaleza - CE. CEP: 60040-215.

As inscrições serão realizadas pelo Instituto Iracema. O valor será de R$ 50,00 (cinquenta reais). O pagamento deve ser realizado através de transferência ou pix para a conta a seguir: 

BANCO DO BRASIL.  

NOME: MOSTRA PROFE 2025 IRACEMA. 

AG.: 2937-8. CC.: 40007-6  

CH PIX: mostra1.profept2025@institutoiracema.org.br

==> Importante: os trabalhos aceitos no evento serão publicados em um ebook do evento. 

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Feira do Empreendedor 2025 - Sebrae - Registro fotográfico.

Nesta semana (de 08 a 10) ocorreu a Feira do Empreendedor e o Siará Tech Summit 2025, os maiores eventos de empreendedorismo e inovação do Ceará. Este evento ocorreu no Centro de Eventos do Ceará. Na programação, 100% gratuita, teve:

➡️ +300 startups com soluções aplicáveis para o mercado;

➡️ Rodadas de negócios e networking com quem decide; 

➡️ Conexão com investidores, aceleradoras e grandes empresas; 

➡️ Mais de 180 palestras e oficinas gratuitas; 

➡️ Soluções práticas para quem quer crescer;

➡️ Conteúdo acessível para todos os níveis de experiência.

================ Algumas fotos ================ 













  

 

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

O que separa você de um gênio?


A diferença entre um amador e um especialista de alto nível em qualquer esporte, arte ou atividade acadêmica não está simplesmente ligada ao talento inato, mas principalmente à dedicação e à prática deliberada ao longo do tempo. O renomado psicólogo K. Anders Ericsson revolucionou a compreensão do desenvolvimento da expertise ao apontar que o que leva alguém a se destacar são anos de prática intencional e focada — o que ele denomina "prática deliberada".

Qual a diferença entre um amador e um especialista?

A diferença entre um amador e um especialista de alto nível, seja no esporte, na música ou em uma atividade acadêmica, muitas vezes parece ser um abismo intransponível. Muitos atribuem isso a um talento inato ou a um dom natural, mas os estudos de K. Anders Ericsson, psicólogo sueco conhecido por sua pesquisa sobre excelência humana, desafiam essa visão. Para Ericsson, o que separa você de um gênio não é apenas uma predisposição genética, mas sim a dedicação, o tempo investido e, acima de tudo, a prática deliberada — um processo estruturado de aprendizado contínuo com o objetivo de melhorar constantemente.

Ericsson introduziu o conceito de prática deliberada, que vai além da simples repetição de uma tarefa. Trata-se de um esforço intencional, focado em corrigir erros, buscar feedback e desafiar os limites atuais de habilidade. Em seu trabalho seminal, publicado em 1993 com o estudo sobre violinistas da Academia de Música de Berlim, Ericsson demonstrou que os músicos de elite haviam praticado significativamente mais horas ao longo de suas vidas — cerca de 10 mil horas até a idade adulta — em comparação com seus pares menos habilidosos. 

No contexto de um esporte ou atividade acadêmica, essa diferença fica clara. Um amador pode jogar futebol ou resolver equações por prazer, mas um especialista de alto nível, como um atleta olímpico ou um matemático renomado, estrutura seu tempo para treinar técnicas específicas, analisar desempenho e ajustar estratégias. Por exemplo, um nadador de elite não apenas nada por horas; ele trabalha com treinadores para aperfeiçoar cada braçada, usando dados de vídeo e sensores para identificar fraquezas. Da mesma forma, um pesquisador de ponta revisa constantemente sua metodologia, busca mentores e testa hipóteses sob pressão. Essa disciplina deliberada transforma o potencial em maestria.

Mito das 10 mil horas

Popularizado pelo jornalista Malcolm Gladwell em seu livro Outliers (ver aqui), o conceito das "10.000 horas" baseia-se no trabalho de Ericsson, mas é uma simplificação excessiva. Ericsson mesmo reafirma que o número por si só não garante a genialidade, sendo a qualidade e a natureza da prática determinantes para a maestria.

O que separa você de um gênio?

A resposta é simples e desafiante: o compromisso com uma prática dedicada, com foco em melhorar suas fraquezas, o acompanhamento por um mentor experiente e a manutenção dessa disciplina por longos períodos. Não se trata apenas de talento, mas de trabalho inteligente e persistente.

O que, então, separa você de um gênio? A resposta está na escolha consciente de investir tempo e esforço de maneira estratégica. Ericsson argumenta que a genialidade não é um dom fixo, mas um estado alcançável por meio de trabalho árduo e adaptação. Estudos de caso, como o do enxadrista Magnus Carlsen, mostram como anos de prática deliberada, começando na infância, moldaram sua capacidade de visualizar movimentos complexos. No entanto, isso não significa que qualquer pessoa se torne um gênio sem talento inicial. Ericsson reconhece que fatores inatos, como coordenação motora ou memória, podem dar uma vantagem inicial, mas sem prática consistente, esse potencial permanece adormecido.

O desafio reside em superar a zona de conforto. A prática deliberada é exaustiva — exige foco, paciência e resiliência para lidar com falhas. Muitos desistem ao enfrentar obstáculos, enquanto os gênios persistem, ajustando-se e aprendendo com cada tentativa. Para se aproximar desse nível, é preciso estabelecer metas claras, buscar feedback qualificado e dedicar horas regulares a um aprimoramento intencional. Não é uma questão de sorte, mas de compromisso.

Conclusão

Em última análise, o que separa você de um gênio é a decisão de transformar esforço em hábito e hábito em excelência. Com base nos ensinamentos de Ericsson, o caminho para a genialidade está ao alcance de quem está disposto a pagar o preço da prática deliberada. A pergunta não é se você tem o talento, mas se você está pronto para construí-lo.

Segundo Ericsson, prática deliberada é uma atividade estruturada especificamente para melhorar o desempenho atual. Ela foca em superar fraquezas, requer esforço intenso, reflexão contínua e feedback constante, frequentemente sob a orientação de um especialista ou treinador. Não é simplesmente repetir uma tarefa, mas praticar com objetivo claro de aprimoramento — o que pode ser cansativo e nem sempre prazeroso.

Os resultados de Ericsson e colegas indicam que habilidades extraordinárias são desenvolvidas, não herdadas em sua totalidade. Embora algumas características físicas possam influenciar certos esportes, as diferenças de performance entre especialistas são explicadas mais pela quantidade e qualidade da prática sustentada.

Assim, tornar-se um "gênio" — ou especialista em qualquer área — é uma jornada possível, acessível para quem busca transcender o comum por meio do esforço planejado e deliberado.


Referências

  • Ericsson, K. A., Krampe, R. T., & Tesch-Römer, C. (1993). The role of deliberate practice in the acquisition of expert performance. Psychological Review, 100(3), 363–406.
  • Hambrick, D. Z., & Meinz, E. J. (2011). Limits on the predictive power of domain-specific experience and deliberate practice for becoming an expert. Psychological Science, 22(10), 1368–1374.
  • Ysamphy. (2024). Anders Ericsson’s Deliberate Practice is an approach to improving performance and attaining expert performance. Recuperado de https://ysamphy.com/anders-ericsson-deliberate-practice/
  • Muthukumarasamy, K. B. (2020). What 's different about a person called “genius”? Recuperado de https://www.linkedin.com/pulse/what-different-person-called-genius-kbmuthukumara-saami
  • Macnamara, B. N., Hambrick, D. Z., & Oswald, F. L. (2014). Deliberate practice and performance in music, games, sports, education, and professions: A meta-analysis. Psychological Science, 25(8), 1608–1618.
* Esta postagem foi realizada com o auxílio da IA Generativa. Postagens antigas sobre esse tema aqui e aqui.